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Combatendo o racismo
(Antono Ségio Alfredo Guimarães)

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Como superar o racismo nas sociedades, quando já não se é possível conhecer facilmente um racista? Está é a questão central colocada por Antônio Alfredo Guimarães, que tenta dar um panorama de a quantas anda o combate ao racismo no Brasil, África do Sul e Estados Unidos. Diante do ideal de Estado Democrático todos são iguais perante a lei e possuidores de direitos individuais inalienáveis. No entanto, pode o Estado aplicar políticas corretivas para favorecer grupos estigmatizados, desde que qualquer diferença entre os indivíduos decorra de características individuais adquiridas, sendo considerada então legítima. Qualquer explicação e justificativa para diferença, preferência ou privilégios e desigualdades entre os seres humanos baseada na idéia de raça, a princípio, ser considerada racista, pois cientificamente não há como sustentar a influencia metasocial ofísica do que chamamos de raça. Pode ser considerado racismo tratar de forma diferenciada pessoas de raças e culturas distintas, ou ainda, considerar superior alguns gosto e valores estéticos. Porém, por traz do conceito de raças existe uma idéia preconceituosa de superioridade e as mesmas. E por isso o anti-racismo no Ocidente passou a discutir o racialismo, procurando desmascarar e deslegitimar o conceito de raça. Hoje tem-se no brasil, Estados Unidos e África do Sul um Sistema Racista. Em primeiro lugar a cultura da civilização brancas ou européias são reconhecidas como superioras a cultura e a civilização negras ou africanas, sendo consideradas as mesmas incultas e incivilizadas. Depois a noção de cor é substituída pela de raças. A tendência da maior parte da população com ascendência africana é classificar-se como negra ou mestiça, mantendo-se a esteriotipia negativa dos negros, eliminando-se desta categoria a maior parte dos mestiços. No mercado de trabalhos estes esteriótipos raciais se misturam aos esteriótipos de classe, gerando mecanismos de seleção conhecidos como "boa aparencia". Assim são reproduzidos boa parte das desigualdades sociais de ocupação de vagas e renda. O terceiro ponto citado por Alfredo Guimarães é o tratamento desigual dado pelo lei a indivíduos , todos humanos com os mesmos direitos de cidadão. As classes no Brasil, são consideradas bases legítimas para a desigualdade e de tratamento e de oportunidade entre as pessoas, sendo que a situação de pobreza e mesmo de indigência em que se encontra grande parte da população brasileira constitui- se, em sim mesma, num mecanismo de inferiorização individual. O autor trata o racismo como uma forma de opressão, abordando carismas e estigmas. Para Guimarães Cor é um tipo de carisma baseado na aparência física de um indivíduo. Nos dias atuais não se trata apenas de valores estéticos, mas o valor intelectual e moral muitas vezes é medido pela cor da pele. O carisma de classe no Brasil prevalece sendo associado a ele atitudes e condutas segregacionistas amplamente aceitas e reproduzidas pela sociedade. A questão é que a sociedade brasileira não reconhece o racismo, seja de atitude, seja de sistema, como o responsável pelas desigualdades raciais no Brasil.



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