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a autocrítica na perspectiva de Paulo Freire
(gloria azevedo)

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A AUTOCRÍTICA NA PERSPECTIVA DE PAULO FREIRE Gloria Maria de Figueiredo pinto A autocrítica é outra importante condição de humanização, na perspectiva de Paulo Freire. Tendo em vista o caráter perfectível próprio do ser humano, não há como atribuir-lhe uma criticidade absoluta e ininterrupta. Ou uma sabedoria ou uma ignorância também absolutas. Se assim é, nada mais natural que reconhecer a condição falível de todo ser humano, de ateu a papa; de santo a pecador. Por outro lado, reconhecida a falibilidade, não há como se pensar um ser humano que busque ser mais, sem que aceite a necessidade da autocrítica. Até como pressuposto para a legitimidade do exercício da crítica a outrem, importa começar de si São bastante freqüentes as passagens dos textos freireanos que situam a ética como um dos valores axiais do ser humano, razão por que não hesita em declarar que "alo da ética universal do ser humano da mesma forma como falo de sua vocação ontológica para o ser mais,a despeito das vicissitudes sócio-existenciais, afinal de contas se trata de um ser historicamente condicionado, não determinado. visão freireana de ser humano é, em resumo, de caráter omnilateral. Feito para ser mais, o ser humano é ontologicamente chamado a desenvolver, nos limites e nas vicissitudes de seu contexto histórico, todas as suas potencialidades materiais e espirituais, buscando dosar adequadamente seu protagonismo no enorme leque de relações que a vida lhe oferece, incluindo as relações no mundo e com o mundo, as relações intrapessoais, interpessoais, estéticas, de gênero, de etnia, de produção. Daí sua ação não poder incidir sobre as partes isoladas, pensando que assim transforma a realidade, mas sobre a totalidade. Trata-se, com efeito, de um processo no qual a educação cumpre um papel indispensável. Não pelo fato de ela em si bastar como alavanca do desenvolvimento social, mas porque, sem ela, este não se alcança. Eis, em breve, como Freire aposta na educação integral do ser humano: A lição maior como educadores que temos de Freire é a preocupação com o social. A busca de alternativas e propostas devem ser uma constante em nosso dia a dia, no sentido de resgatar o “homem”, o “cidadão” e o “trabalhador” da alienação de seu “ser”, de seu exercício de cidadania e de sua dignidade. 1. Na escola formal, a pedagogia de Paulo Freire requer um professor problematizador da realidade, pois trata-se da pedagogia da pergunta que requer diretividade. 2. Através de uma relação dialógica e dialética entre professor e aluno, a proposta pedagógica de Freire, centraliza-se na dimensão do conhecimento, no sentimento de aceitação do outro, da interação, da intersubjetividade. Paulo Freire quer deixar claro, sua postura em relação à pra’tica de educadores críticos, progressistas, alguns deles são necessários pois a prática se torna uma exigência da relação teoria e prática sobre a qual a teoria pode virar blá, blá, blá e a prática ativa. Paulo Freire quer que o educador assuma sua postura de sujeito de produção do saber e não apenas transferir conhecimentos. Freire quer nos dizer que “pensando certo” construiremos um mundo melhor, nos diz também que ensinar é aprender e é assim que se entende a prática educativa como um exercício constante em favor da produção e do desenvolvimento da autonomia de educadores e educandos. Ensinar é algo de profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural que atinge a dimensão individual e a classe dos educandos, é essencial à prática educativa progressista. Portanto, torna-se imprescindível "solidariedade social e política para se evitar um ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do saber articulado. E de novo, Freire salienta, constantemente, que educar não é a mera transferência de conhecimentos, mas sim conscientização e testemunho de vida, senão não teria eficácia. Para Freire, o homem e a mulher são os únicos seres capazes de aprender com alegria e esperança, na convicção de que a mudança é possível. Aprender é uma descoberta criadora, com abertura ao risco e a aventura do ser, pois ensinando se aprende e aprendendo se ensina. Para Freire, a educação é ideológica, mas dialogante e atentiva, para que se possa estabelecer a autêntica comunicação da aprendizagem, entre gente, com alma, sentimentos e emoções, desejos e sonhos. A sua pedagogia é "fundada na ética, no respeito à dignidade e a própria autonomia do educando (p.11). E é vigilante contra todas as práticas de desumanização (p.12). É necessário que o saber-fazer da auto reflexão crítica e o saber ser da sabedoria exercitada ajudem a evitar a degradação humana e o discurso fatalista da globalização", como ele tão bem diz. Para Paulo Freire o ensino é muito mais que uma profissão, é uma missão que exige comprovados saberes no seu processo dinâmico de promoção da autonomia do ser de todos os educandos. Os princípios enunciados por Paulo Freire, o homem, o filósofo, o Professor , que por excelência verdadeiramente promoveu a inclusão de todos os alunos e alunas numa escolaridade que dignifica e respeita os educandos porque respeita a sua leitura do mundo como ponte de libertação e autonomia de ser pensante e influente no seu próprio desenvolvimento.



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