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A conquista do Paraíso
(Lauro César Araujo)

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Tropas marcham rumo à glória.

Mas não antes de uma grande guerra.

Uma guerra estrondosa, gigantesca, inevitável e inesquecível.

A primeira, a maior e a única de todas as vidas.

Uma guerra com esperança, com muitas batalhas... e com muita
dor.

Uma guerra tão terrível que chega ser bela, belíssima.

Deslumbram-se os olhos que vêem as luzes formadas no
universo pelos ataques.



O som das vozes de uma multidão atormenta os ouvidos.

É o gemido dos lutadores:

Que como a onda de uma música,

Penetra profundamente na alma dos observadores.

Como numa gigantesca, bela e destrutiva onda do mar,

Que as lágrimas são engolidas pelo poder do oponente.



Do outro lado, apenas o olhar pode falar.

Os escudos são insuficientes e desnecessários.

A guerra já está vencida.

Vencida antes mesmo de começar, antes de existir alguém para
lutar.

Estão condenados a ser felizes.



Os trompetes comemoram a vitória.

A certeza da glória incentiva os soldados.

O piano de longe é ouvido e

Suas notas são como tanques que atiram e abrem caminhos.



As baterias de luz atingem todas as bases.

Os pássaros e o vento cortam o céu como mísseis e aviões.

O som do sopro ao pé do ouvido é o dos portões da Nova Terra
se abrindo.



Já se ouvem os vencedores da guerra da vida.

Para eles, a grande aventura está apenas começando.



O céu
foi, enfim, conquistado.



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