Omnia Vincit
(Pirata43)
Nota célebre na aurora do verão, irremediavelmente insólito perante tal questão, adivinha agora a propagação de um insalubre dissabor maquiado entre eiras e beiras sem vínculos com a escuridão noturna, não da alma, moçambiques furtivos e alheios a tudo o que lhes é alheio, princípios interrogativos a pressão campestre sobre a rotatividade arterial, que da esfera global nos chega tão sutil, embreando-se em geleiras tecnológicas na rasteira da riqueza que de toda é vã, o amarelo não é mais cobiça, pois o que importa é a ausência de toda cor líquida, censo da não direção e quase me achava, usurpado de mim mesmo, tragado pela abstrata liberdade, na sintaxe morfológica do chip jamais haverá tal doença que agride, clamou o clero que as trevas iriam clarear, diga aos moçambiques é preciso jejuar, celuloso é a virtude cujo ego se dissipa, mas na sombra se mantém, transponível é a água de um olhar, intransponível como a lágrima de um chorar, blakouts salvos por bons samaritanos cujo cunho das moedas os amortizam e os enche de divindade, tão perpétuo quanto a imortalidade me padeço do sepulcro, o que será da lava quando se petrificar? Agudo como o incenso que queima, grave como a cabeça que no travesseiro por vezes se deleita, simbólica rosa, entoante a choque lento, capaz da destreza de adocicar seus espinhos, devaneio inerente a qualquer condição, desde que se espante o terror instalado ao seio amigo, porque não é mais propício e prejudica a soberba. Esse é um texto dissertativo sobre as várias analogias mundanas que constituem nosso cotidiano, por ser de minha autoria, peço a todos os que o lerem, que deixem suas opiniões, críticas e sugestões, dando dessa forma vida e amplitude ao texto, desde já agradeço a todos.
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