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O que é Cabala
(Carlos Iafelice Junior)

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Cabala - também Kabbalah, Qabbala, Cabala, cabbala, cabbalah, kabala, kabalah, kabbala ;é um sistema religioso filosófico que reivindica o discernimento da natureza divina. Kabbalah -; ???? QBLH ; é uma palavra em hebreu que significa recepção.
Origem
A "Cabala" é uma doutrina esotérica que diz respeito a Deus e o Universo, sendo afirmado que nos chegou como uma revelação para eleger santos de um passado remoto, e preservada apenas por alguns privilegiados.
Mais tarde, sob a influência da filosofia neoplatónica e neopitagórica, assumiu um carácter especulativo. Na era medieval desenvolveu-se bastante com o surgimento do texto místico, Sefer Yetzirah, ou Sheper Bahir que significa Livro da Luz, do qual há menção antes do século XIII. Porém o mais antigo monumento literário sobre a cabala é o Livro da Formação -; Sepher Yetsirah, considerado anterior ao século VI, onde se defende a idéia de que o mundo é a emanação de Deus.
Transformou-se em objeto de estudo sistemático do eleito, chamado o baale ha-kabbalah-kabbalah - ???? ????? - possuidores ou mestres da Cabala . Os estudantes da Cabala tornaram-se mais tarde conhecidos como maskilim - ??????? -; o iniciado.

Grande parte das formas de Cabala ensinam que cada letra, palavra, número, e acento da Escritura contêm um sentido escondido; e ensina os métodos de interpretação para verificar esses significados ocultos.
Alguns historiadores de religião afirmam que devemos limitar o uso do termo Cabala apenas ao sistema místico e religioso que apareceu depois do século XX e usam outros termos para referir-se aos sistemas esotéricos-místicos judeus de antes do século XII. Outros estudiosos vêm esta distinção como sendo arbitrária. Neste ponto de vista, a Cabala do pós século XII é vista como a fase seguinte numa linha contínua de desenvolvimento que surgiram dos mesmos elementos e raízes. Desta forma, estes estudiosos sentem que é apropriado o uso do termo Cabala para referir-se ao misticismo judeu desde o primeiro século da Era Comum. O Judaismo ortodoxo discorda com ambas as escolas filosóficas, assim como rejeita a idéia de que a Cabala causou mudanças ou desenvolvimento histórico significativo.
Desde o final do século XIX, com o crescimento do estudo da cultura dos Judeus, a Cabala também tem sido estudada como um elevado sistema racional de compreensão do mundo, mais que um sistema místico. Um pioneiro desta abordagem foi Lazar Gulkowitsch.
Antiguidade do misticismo esotérico
Instrutivo ao estudo do desenvolvimento da Cabala é o Livro dos Jubilados, escrito no reinado do Rei João Hircano, o qual refere a escritos de Jared, Cainan, e Noé, e apresenta Abraão como o renovador, e Levi como o guardião permanente, destes escritos antigos. Ele oferece uma cosmogênese baseada nas vinte e duas letras do alfabeto hebraico, e conectada com a cronologia judaica e a messianologia, enquanto ao mesmo tempo insiste na Heptade como número sagrado ao invés do sistema decádico adotado por Haggadistas posteriores e pelo -; Sefer Yetzirah. A idéia Pitagórea do poder criador de números e letras, sobre o qual o -; Sefer Yetzirah está fundamentado, o qual era conhecido no tempo da Mishnah -;antes de 200DC.
Gnosticismo e Cabala
A literatura gnóstica dá testemunho da antiguidade da Cabala. Gnosticismo — isto é, a Chochmah cabalística ;- ???? - sabedoria; - parece ter sido a primeira tentativa por parte dos sábios judeus em fornecer uma tradição mística empírica, com ajuda de idéias Platônicas e Pitagóricas ;ou estóicas, um retorno especulativo. Isto conduziu ao perigo da heresia pela qual as personalidades rabínicas judias Akiva e Ben Zoma esforçaram-se por libertar-se.
Dualidade Cabalística
O sistema dualístico de poderes divinos bons e maus, o qual provêm do Zoroastrismo, pode ser encontrado no Gnosticismo; tendo influenciado a cosmologia da antiga Cabala antes de ela ter atingido a idade média. Assim é o conceito em torno da árvore cabalística -;árvore da vida, onde o lado direito é fonte de luz e pureza, e o esquerdo é fonte de escuridão e impureza, encontrado entre os Gnósticos

Doutrinas Místicas nos Tempos do Talmude
Nos tempos do Talmude os termos "Ma'aseh Bereshit" Trabalhos da Criação e - Ma'aseh Merkabah -Trabalhos do Divino Trono/Carruagem - claramente indicam a vinculação com o Midrash nestas especulações; elas eram baseadas em Gen. i. e Ezequiel i. 4-28; enquanto os nomes -;Sitre Torah Talmude Hag. 13a - e -; Raze Torah - Ab. vi. 1 - indicam seu carater secreto. Em contraste com a afirmação explícita das Escrituras que Deus criou não somente o mundo, mas também a matéria da qual ele foi feito, a opinião é expressa em tempos muito recentes que Deus criou o mundo da matéria que encontrou disponível — uma opinião provavelmente atribuida a influência da cosmogênese platônica.
Eminentes professores rabinos palestinos conservam a teoria da preexistência da matéria -Midrash Genesis Rabbah i. 5, iv. 6, em contrariedade com Gamaliel II. - ib. i. 9.
Ao discorrer sobre a natureza de Deus e do universo, os místicos do período Talmúdico afirmaram, em contraste com o transcedentalis,o Bíblico, que -; Deus é o lugar-morada do universo; mas o universo não é o lugar-morada de Deus.
Possivelmente a designação -; lugar para Deus, tão frequentemente encontrada na literatura Talmúdica-Midrashica, é devida a esta concepção, assim como Philo, ao comentar sobre Gen. xxviii. 11 diz, ;- Deus é chamado 'ha makom' - ????? - o lugar; porque Deus abarca o universo, mas Ele próprio não é abarcado por nada" -; De Somniis," i. 11.



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