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Trabalhos do artista plástico Pedro Moraleida
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Trata-se de um site criado para divulgar a obra do artista plástico Pedro Moraleida, que morreu aos 22 anos em 1999. Realizado com ajuda de todo um grupo de amigos artistas plásticos, o site traz imagens dos quadros desse artista, além de seus textos, pinturas e desenhos e uma sessão crítica para comentar a obra deixada por ele. Recomendo altamente um artigo que eu mesmo escrevi a respeito dele: Pedro Moraleida ou a Confissão do Artista Quando Jovem. No texto relacionei a obra de Moraleida com Andy Warhol, Hieronimus Bosch e pensadores como Michel Onfray, este último autor de obras como A Escultura de Si e O Ventre dos Filósofos.
No texto que escrevi sobre ele, abordei a obra propriamente dita de Pedro Moraleida, que parece-me assentar sua base no duplo sentido possibilitado pela palavra escatologia. Essa palavra, ao mesmo tempo em que se refere ao estudo dos excrementos (eskátós, em grego, quer dizer fim, e lógos se refere ao processo de racionalização) refere-se também a toda doutrina do fim dos tempos. Uma de suas séries, a germânica, tem como título as seguintes palavras: “capela sistina e escatologia”, o que confirmava que o artista tinha consciência dessa relação da qual estou falando.
Explorando também a mesma ambigüidade presente na palavra obra, o manifesto intitulado Os 4 Conceitos fundamentais do meu trabalho ou O Conceito Fala Por Si Mesmo Ou Mesmo O que Não Se Pode Falar Deve se Calar começa o debate escarnecendo de todo e qualquer debate. A obra de Moraleida é bastante crítica. Pedro Moraleida nasceu em agosto de 1977. Estudou em escolas de Belo Horizonte com propostas educacionais inovadoras, tendo sido aprovado em primeiro lugar no vestibular de Belas-Artes em 1996. Desde a infância, teve contato com a política devido à militância oposicionista de seus pais: era filho de socióloga e pai jornalista. Era um grande leitor e apreciava, além de artes plásticas, Literatura, Ciências Sociais, além de um amplo conhecimento de música: gostava tanto de MPB, rock quanto da música experimental contemporânea. Após sua morte a revista Graffiti publicou algumas de suas histórias em quadrinhos; os quadrinhos são uma de suas grandes influências, claramente colocadas em sua obra de Artes Plásticas.
O artista era uma figura doce e melancólica, mas com um grande círculo de amigos. Viveu uma grande inquietação existencial, apresentando grande dificuldade de adaptação à vida adulta no início de seus vinte anos; suas paixões irrealizadas e a intensidade existencial o fizeram tirar-se da sacada do apartamento de seus pais, vindo a falecer horas depois no Pronto-Socorro de BH, na madrugada de 24 de agosto de 1977. Nos últimos anos de sua vida vinha obtendo uma maior aceitação em exposições e em jornais de sua carreira enquanto artista plástico.



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