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Doha - Ambição e Essência
(Marcos Sawaya Jank)

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Em artigo publicado nesta quarta-feira no Estado de S. Paulo, o sempre ótimo Marcos Sawaya Jank dá sua visão sobre os desdobramentos da Rodada Doha de negociação do comércio internacional. O Dr Jank é especialista no assunto, sendo presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais ( ICONE ) e escreve periodicamente uma coluna no jornal citado, sempre tratando do tema com muita propriedade.
No artigo em questão, intitulado Doha – ambição e essência, ele apresenta sete pontos que, nas suas próprias palavras, poderiam gerar um acordo ambicioso e evitar certas armadilhas. Isso após detectar que a crise que afeta a rodada tem seus fundamentos em uma incapacidade dos negociadores em colocar acima das pressões de grupos poderosos mas de pouca representação o interesse das nações em geral, e depois, também, de estabelecer quatro hipóteses para o desfecho da rodada: fracasso total, adiamento por 2 ou 3 anos, um acordo tímido ou um acordo amplo e ambicioso.
Os sete pontos apontados por ele para se chegar a um acordo de certa ambição e com um impacto positivo sobre o fluxo de comércio internacional podem ser resumidos em uma reforma mais efetiva na PAC ( política agrícola comum ) européia, com acesso mais efetivo a produtos sensíveis; limitação por parte dos EUA aos subsídios à agricultura, reduzindo distorções; uma negociação mais realista por parte de grandes economias emergentes como China, Índia, Coréia, Indonésia e Filipinas, com o reconhecimento de que as principais políticas de que necessitam não sofrem restrição alguma; um esforço maior de países com Brasil, Argentina e Índia para garantir acesso ao seu mercado de bens industriais; uma ação mais efetiva por parte da OMC para resolver temas sistêmicos como dumping e salva-guardas; refortalecimento por parte da OMC do princípio da nação mais favorecida, que aplica as vantagens concedidas a uma nação a todas as outras envolvidas nas negociações, para frear o enfraquecimento e progressiva complicação do jogo comercial internacional; e, finalmente, ele adverte que, contrariamente ao que ensina o senso comum, neste caso nenhum acordo seria preferível a um mau acordo, a fim de não provocar uma regressão no cenário comercial mundial.
É um artigo de leitura muito proveitosa, como todos os de sua autoria, aliás. Para lê-lo na íntegra pode-se acessar o endereço:
www.estado.com.br/editorias/2006/07/19opi-1.93.29.20060719.1.1.xml



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