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A Viol?ncia e o Narcoterrorismo existe solu??o?
(Ricardo Borges)

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Por Ricardo Borges-----04 de Abril de 2002 Título: A violência e o narcoterrorismo existe solução? A violência e o narcoterrorismo estão associados, mas de certo modo parecem ter funções distintas, a violência com uma abrangência mais ampla e o narcoterrorismo com um sentido mais específico. Entretanto, por vezes, as duas são ferramentas utilizadas por elementos marginais que encontram espaço físico e até mesmo, espaço legal para atuar e atingir os seus objetivos. É verdade que os aspectos econômicos e sociais precários de um país associada à uma política inadequada de seu governo, trazem como conseqüências, o incremento da violência urbana e a diversidade de alternativas ilícitas de sobrevivência, incluindo-se aí, os assaltos às residências, aos bancos e o contrabando de mercadorias. Em função disso, passou a existir uma nova forma de crime que é a mescla de drogas com o terrorismo(o narcoterrorismo), projetando a violência no mais elevado nível de avaliação. A despeito da suposta corrupção existente no país e dos diversos problemas internos e externos que, muitas vezes, pressionam o Governo a priorizar seus planos e programas, adotaram-se medidas para fazer frente à essa ameaça. Porém, como esses eventos são realidades novas e nunca antes vividas , a falta de experiências faz com que a situação, por diversas vezes, fuja ao controle das autoridades competentes, as quais são as responsáveis em coibir. Entretanto, se a estratégia que for usada pelas autoridades com o objetivo de conter ou de diminuir os índices de crimes e violência, for inoperante, vale dizer que requisitar estudos de especialistas e ter uma abordagem diferente da implementada até agora, pode ser uma saída. Não se deve mais subestimar as Associações Criminosas(AC) que hoje estão mais organizadas e treinadas, as quais, estão se transformando em Organizações Criminosas(OC) quase uma Força Irregular(FI) e com isso, passando a ter comando, controle e inteligência. Além disso, essas OC passaram a ter planejamento de ações que são realizadas por ex-militares, recrutados nas imensas filas de desempregados do país, os quais, conhecem muito bem as táticas de guerrilha urbana e rural. Hoje, fatos como aqueles adventos terroristas ocorridos em 11 de Setembro de 2001 e as demonstrações de atentados acontecidos em várias partes da Europa e mais, especificamente, os conflitos do Oriente Médio entre Palestinos e soldados de Israel, mostram que a ousadia não tem limites nem fronteiras, sendo imperativo que governos sérios considerem esse assunto como primeira prioridade. Não basta justificar para a opinião pública com planos mirabolantes e execuções incompetentes, tanto por parte dos Órgãos Federais, como Estaduais e Municipais. Agindo assim, fica difícil dizer de quem é a responsabilidade pelos resultados inexpressivos e muito deles negativos, ocorridos até agora. Nem tampouco, é conveniente tornar público os planos que são classificados no mais alto grau de sigilo, como se querendo mostrar uma transparência de atos governamentais, sem com isso avaliar os prejuízos que poderão acarretar nas operações. O Brasil assiste pela TV, cenas de terror e violência em várias partes do mundo e experimenta aqui atos parecidos, face às investidas das OC nas capitais do País. E, a tendência, se algo não for feito, é que as facções criminosas aqui existentes se unam e aumentem seu raio de emprego e ainda se transformem, em pouco tempo, em grupos terroristas impondo as leis do medo e fazendo exigências. Cabe salientar que a situação hoje existente parece não ser mais caso de segurança pública, mas sim de Segurança Nacional, pois na medida em que a globalização do crime extrapola as fronteiras facilitando o contrabando de armas, drogas e equipamentos de apoio as suas ações, bem como viabilizando a lavagem de dinheiro e possibilitando as OC se transformarem em verdadeiras FI, a questão passa para o nível Nacional e Federal. Vale lembrar que o Brasil possui recursos e tropas especializadas (as Forças Especiais) para combater as Forças Irregulares. Então, o que falta para que as OC se tornem em FI e permita ao Governo Federal, legalmente, empregar as Forças Especiais? - Quase nada, apenas uma ideologia, religião ou filosofia que esteja a elas associada para racionalizar as suas ações criminosas. Mas antes que tal fato aconteça, faz-se mister um esforço nos níveis Federal, Estadual e Municipal, fazendo o emprego, já então justificado, de Tropas Federais convencionais da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. Aliado a isso se pode fazer uso adequado da Polícia e Receita Federal, bem como, da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) formando, dessa maneira, uma Força Tarefa (FT) com apenas um comando, com planejamento centralizado e execução descentralizada, porém bem coordenada. Em outra frente, uma outra FT composta de procuradores e fiscais federais, selecionados de diversos órgãos e agências, atuariam evitando as ações de corruptos e corruptores, diminuindo substancialmente a lavagem de dinheiro e com isso, criando oportunidades e alternativas de aplicações de recursos em investimentos que contribuam para o aumento de emprego, educação e melhorias em outras áreas sociais. Agindo assim, a fonte de recursos das€ seria duramente atingida, as OC seriam desmanteladas, evitaria a transformação das OC em Forças Irregulares e provavelmente ocorreriam mudanças significativas na área psicossocial. O Brasil não está imune a qualquer tipo de terrorismo, seja ele nacional ou internacional e não pode ficar mais omisso em combatê-lo em defesa de seus cidadãos, pois as “armas” estão disponíveis faltando apenas uma política adequada para implementar seu uso na direção correta.



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