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A música e a narrativa nos filmes, nas radionovelas e nas histórias em quadrinhos
(Vanessa Vybb)

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NOS FILMES

As
músicas, nos filmes, são diversas, apresentando-se ora românticas, ora mais
alegres, agitadas, porém, todas elas expressando e marcando um momento, uma
situação.

Sendo
assim, como afirmou o próprio Medaglia a um entrevistador, notamos que a música
tem função narrativa, roteiro sonoro, com componente de explicitação, de
descrição de época ou situação.

A música é capaz de levar o espectador ao terreno da
fantasia, do imponderável, da liberdade, pois ela faz parte de um conjunto de
dados que caracterizam o contexto onde se desenvolve a trama de determinado
gênero.

Isto acontece devido a música ser capaz
de, certa forma, envolver-nos e emocionar-nos com grande generosidade, com
romantismo, com beleza, transmitindo sentimentos de plenitude, paixões.

Tatit também concorda que a narrativa é
capaz de traduzir, nos termos da inteligibilidade, a singularidade da emoção
descrita nas curvas melódicas, e isso se faz presente tanto na dança, quanto na
ópera, no teatro, na novela de televisão etc.


Portanto, a musicalidade em si,
apresenta-nos uma narrativa, pela sucessão dos acordes apresentados, podendo
nos despertar vários sentimentos e lembranças; associando-se à dança, à encenação
e a outros meios que queiram melhor desenvolver a própria narrativa musical.



NAS RADIONOVELAS

A radionovela depende da sonoridade para
existir. Uma vez que a comunicação dessa se dá exclusivamente por meio dos
sons; principalmente pela voz e entonação da voz do locutor, bem como das
músicas, dos ruídos apresentados de forma a complementarem a narrativa. O
interlocutor relaciona-se com o locutor apenas pelos sons.



NAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS

A sonoridade, na
narrativa em história em quadrinhos, faz-se presente por meio da utilização de
uma figura de linguagem: a onomatopéia, que procura reproduzir, aproximadamente,
certos sons e ruídos, criando um efeito sonoro que pode indicar o tipo de cena
que a personagem está vivendo, seus movimentos e ações.

Como exemplo notável,
as revistas em quadrinhos do personagem Super-Homem, trazendo, em sua
maioria, histórias agitadas, cheias de conflitos, utilização de poderes, etc., para
uma maior veracidade nas ações ocorridas, como quando o Super-Homem está
lutando contra seus inimigos, ou até mesmo quando levanta vôo. São sons típicos
como “Iaaaarrgh!!”, que acusa quando ele está sendo atingido; “Ba-dooomm”,
“Bwham”, “Chpoom!”, que indicam quando há
um estrondo, uma explosão, ou até mesmo uma guerra de poderes; ou
“Vvshhhhh”, que indica que o personagem está levantando vôo, entre outros
inúmeros sons.

As onomatopéias
apresentadas fornecem à narrativa a sonoplastia, graficamente, de forma a se
integrar perfeitamente aos outros elementos dela, assumindo uma maior ou menor
importância no contexto da narrativa: texto, imagem e ação se complementam.

Portanto, a
sonoridade das histórias em quadrinhos tem um valor de destaque nesse tipo de narrativa,
permitindo uma dinâmica maior nas mesmas; aproximando leitor e enredo. Caso
contrário, as narrativas visuais perderiam uma boa qualidade das ações
apresentadas, tornando-se meras sucessões de desenhos, estáticos.



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