BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Doenças humanas de Prion
(Dr. Cleiton Machado; PhD.)

Publicidade
A mais comum TSE humana (ou doença de prion) é a doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), que tem sido classificada como familial (fCJD), iatrogênica (iCJD), variante (vCJD) e esporádica (sCJD) (GLATZEL e cols., 2003). A forma familial da doença é caracterizada por hereditariedade e segregação de mutações no gene PRNP. Os casos iatrogênicos são atribuídos a intervenções neurocirúrgicas, transplante de tecidos ou administração de hormônios contaminados com prion (BROWN e cols., 2000). Em 1996, uma nova forma de TSE humana emergiu no Reino Unido e foi assim chamada de nova variante. Evidências bioquímicas e histopatológicas sugeriram que a vCJD representa a transmissão da encefalopatia espongiforme bovina (BSE) para humanos (HILL e cols., 1997; AGUZZI & WEISSMANN, 1996). A forma esporádica é assim denominada por apresentar a partícula infecciosa mas não ser possível relacionar o desenvolvimento da doença com nenhuma das causas acima descritas. O diagnóstico das doenças priônicas são baseados em avaliação de sintomas, sinais clínicos e vários exames auxiliares. Por um longo tempo, o eletroencefalograma foi o método de escolha para substanciar o diagnóstico, mas devido a sensibilidade deste teste ser limitada, o seu uso para esse tipo de investigação tem sido questionado (ZERR e cols., 2000). Recentemente avanços na neuroimagem, especificamente em imagem por ressonância magnética, estabeleceu padrões específicos para doenças humanas de prion (TRIBL e cols., 2002). Aliado a isso, com o grande aumento do conhecimento das mutações associadas a doenças humanas de prion, o seqüenciamento do gene PRNP habilita a exclusão de causas genéticas para esse tipo de enfermidade (WINDL e cols. , 1999). Há também testes bioquímicos para a caracterização da presença de PrPc resistente a degradação proteolítica, através de digestão por proteinase K (GLATZEL e cols., 2005). Isso resulta no aparecimento de 3 bandas distintas, correspondendo às formas diglicosiladas, monoglicosiladas e não-glicosiladas de PrPc em Western Blotting (PARCHI e cols., 1996), onde PrPsc pode ser classificado através da mobilidade e intensidade distintas de cada banda em SDS-PAGE. O fato do padrão de bandas de PrPsc encontrado em pacientes com vCJD ser idêntico ao tipo de padrão de bandas em SDS-PAGE de PrPsc presente em gado com BSE é um dos principais argumentos que suportam a teoria da contaminação humana por ingestão de carne de gado doente (HILL e cols., 1997). Investigações neuropatológicas por meio de histologia em regiões definidas no SNC e imunohistoquímica também são usadas para o diagnóstico da doença, já que o padrão de áreas cerebrais afetadas pelas doenças é distinto (BUDKA e cols., 1995).



Resumos Relacionados


- Enigmas De Uma ProteÍna

- Descobrindo Um Mundo Invisível – Viróides

- Zoonoses

- Síndrome De Alström: O Que é?

- Html Vol.07 Frame



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia