Artigo
(Manoel Messias Pereira)
Toda a vez que a palavra democracia é entoada, vem a minha mewnte uma conversa que a vinte anos virou artigo e foi publicada na Revista Lua Nova, escrita na oportunidade pelo professor de economia da PUC, o senhor Plinio de arruda Sampaio. Esta conversa focalizava a palavra issue, na qual pronunci´-se ichus. É uma palavra de origem infglesa para designar questão concreta entre grupos com interesses contrários. E Sampaio busca focalizar na oportunidade a disputa americana entre Nixon versus MacGovern. E as questões concretas naquela época eram, o fim da guerra do Vietnã, ou o que fazer com os desertores americanos exilados no canadá, ou até a autorização ou não da construção do gasoduto do Alaska até o Canadá. Porém o issue mais importante naquele estágio histórico era a discussão sobre os transporte de alunos, o que comumente chamam de busing. O busing, trouxe a seguinte preocupação, os alunos das escolas primária e secundárias, brancosa e negros iam no mesmo transporte coletivo, uma vez que sabemos que a democracia americana permitia em alguns pontos do país, bairros negros ou brancos e tudo isto esbarrava no chamado preconceito racial, e para o conflito isto era um passo. No governo do presidente Jonhson, definiu-se a mistura da população etnica, brancas e negras nas escolas independente do bairro, estariam juntas. Aliás como aqui no Brasil. Richard Nixon, dizia não cumprir essa lei e pensava em revogá-la. O issue portanto era revogar ou não ? Enquanto isto o candidato MacGovern, dizia que cumpriria a lei, e que iria velar pra sua total aplicação. Se reportarmos pra o Brasil, teriamosa uma enorme dificuldade pra saber qual seria o issue de um ou de outro candidato. E não saberiamos quem é contra ou a favor. Parece que aqui a razão é superada pela emoção, e os candidatos tem belos discursos inflamados, as palavras são colocadas pra arrancar aplausos e até há quem diga um velho dito popular, de que este país não tem população mas público e tudo é feito como um grande teatro de arena. quem seria contra sofismaria pra não dizer, ou diria sem demostrar e assim vice e versa. O Brasil em 2006, está em plena campanha para os cargos executivos, e legislativos do País e das Unidades federativas, e sabemos que há uma sociedade civil de olhar capitalista articulada, atenta, contabilizando valôres e pensando nos dividendos. Embora a legislação eleitoral neste ano, tem sido até o presente vigilante no caso do abuso econômico deste ou daquele candidato. Porem o País tem também uma sociedade, de olhar socializante, distante da riqueza que faz o capital de giro brasileiro ser sem sombra de dúvida uma das maiores economias do mundo. Pois aqui há uma população a baixo da linha da miséria, carente e dividida na sua fragilidade, vulnerável, a uma porção de bolsas, como a família, escola, gaz etc. Essa é uma população economicamente hierarquizada, na sua necessidade social e agredida na sua humanidade. Votar para a grande maioria do brasileiro é buscar um salvador da Pátria, e procurar nas estrelas uma esperanças, como acreditar em horóscopo de jornal. essa hierarquia segundo o IPEA - Instituto de Pesquisa Economica Aplicada, mostra que um homem branco ganha mais do que uma mulher branca, e essa mulher ganha mais que um homem negro, que por sinal ganha mais que uma mulher negra, pra fazer o mesmo trabalho. Os Partidos políticos ou agremiações sugeneris, sempre pensaram na chamada luta de classe, porem hoje é preciso pensar na desconstrução deste pensamento, na quebra da naturalizãção, no fim desta cristalização e não aceitar essa democracia do mito racial. Devemos ater que somos diferentes e queremos um tratamento igualitário e pra isto devemos estar plenamente a favor de ações afirmativa até obviamente uma certa medida até encontrarmo-nos numa bússula de salvação e acabar com a desigualdade. Temos que entender que no brasil não temos aprtheid racial, pois o social já é suficiente, pra dividir o povo. E temos uma divisão social importasnte, basta ver as favelas que são um tipo de residencia e comparar com os condomínios fechados que é outro tipo de residencia, ambos de pessoas que nem sempre desenvolve o seu potencial cultural, intelectual, educacional, e humanos juntos. Aqui o Issue é concreto e tem por parte dos políticos um tratamentyo abstrato, basta observar o salário mínimo e comparar com o total ou montante de dinheiros desviados segundo as CPIs em voga no País.
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