Resumo de Segunda Máfia Financeira Tem Lucro Maior

A segunda maior máfia financeira do País anunciou um lucro de um bilhão e meio de reais, doze por cento e mais alguma coisa maior que o esperado. Denominada Banco Itaú Holding Financeira, a quadrilha controlada por mafiosos paulistas da família Setúbal, permite um retorno sobre o patrimônio líquido de trinta e cinco por cento.

A família Setúbal, proporcionalmente paga menos imposto de renda que qualquer assalariado brasileiro. É beneficiada pelo emaranhado de leis, decretos, portarias e regulamentos que favorecem os donos.

O sistema financeiro é o que detém o maior número de ações do Estado brasileiro. As ações foram adquiridas durante o governo tucano de Fernando Henrique Cardoso, à época, designado gerente geral do Brasil S/A.

Nem mesmo os negócios controlados por Fernandinho Beira-mar ou por Marcola, comandante geral do PCC (Primeiro Comando da Capital) afetam os bancos. Pelo contrário, boa parte do dinheiro obtido em operações desses grupos é lavado, enxugado e entregue limpinho pelos bancos.

Uma das características do sistema financeiro é o trabalho escravo. Bancários são explorados em todas as máfias do ramo e cada vez mais a automação gera demissões.

A maior parte dos controladores de bancos, ao contrário do supõem os cristãos, não foi gerada à imagem e a semelhança de Deus. Banqueiros são clones gerados em chocadeiras especiais de Wall Street. Têm orgasmos múltiplos quando da abertura de bolsa de New York.

Por isso não encontram a menor dificuldade em vender as respectivas mães nas bolsas, desde que dêem lucro. Não são mães biológicas, apenas criaturas remuneradas para cumprirem tal papel.

Nos próximos dias devem sair os resultados da primeira máfia bancária brasileira, a maior, o BRADESCO (Banco Brasileiro de Desconto). É provável que supere, deve superar o lucro do Itaú. A disputa é árdua entre as duas quadrilhas.

Esse lucro do Itaú significa mais ou menos algo em torno de 300 mil reais por hora. É referente a um semestre.

A máfia, além de controlar a casa bancária, controla vários outros “negócios”, inclusive deputados, senadores, prefeitos, governadores, uma infinidade de funcionários públicos ávidos de prestarem serviços aos chefes.

A única coisa abolida nos tempos atuais foram as polainas, marca registrada dos mafiosos de Chicago. Mas o modelo de operações é o mesmo. Até as chamadas práticas de caridade (com direito a dedução no imposto de renda).

Não há notícias, pelo menos ainda, que Beira-mar e Marcola estejam organizando protestos e atentados para mostrar indignação com o tratamento diferenciado que recebem dos concorrentes banqueiros.

Em todo caso é bom ficar atento.

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