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É Natal
(Giuliano Pereira D'Abronzo)

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Dezembro, mês que encerra o ano, e como todo ciclo que chega ao seu final, é o momento mais utilizado para reflexão. E, no momento de reflexão, as pessoas passam a ficar mais contemplativas, mais amenas, parece haver um clima mais sereno. É neste momento que passamos a pensar mais na união entre as pessoas, na criação de um clima de respeito, no desenvolvimento da paz. E demonstramos isso de várias formas, dentre elas podemos destacar as trocas de presentes.
Pois bem, neste mês de dezembro tudo parece ser diferente, sobretudo porque, por vivermos num país de tradição religiosa originada, majoritariamente, no cristianismo, lembramos do nascimento do fundador dessa corrente filosófico-religiosa. A figura de Jesus Cristo mudou a história da humanidade, ensinando elementos que foram passados através dos tempos e que têm como essência a frase: “amai-vos uns aos outros”.
Independentemente da crença de cada um, devemos fazer uma análise breve de quem seria essa personalidade. Apesar de ter vivido “apenas” 33 anos, Sua vida é marcada por inúmeras passagens que poderiam ser desconcertantes para uns, fantásticas para outros, repletas de ensinamento para todos. Observar as passagens de Sua vida, Suas colocações nas mais variadas atividades humanas, a maneira de se portar, a maneira como se dirigia aos demais, as observações que fazia, tudo, enfim, fez Dele a maior personalidade que já passou pela Terra e ainda é capaz de influenciar a maior parte da humanidade.
Mas não é só isso que fez Jesus Cristo ter a importância que tem até hoje. Posso ousar dizer até mesmo que não foram seus milagres que influenciaram seus seguidores de ontem e hoje, mas sim a sua coerência. Jesus Cristo, desde Seu nascimento foi coerente com os objetivos que Ele desejou seguir. Suas atitudes seguiam o mesmo princípio de Suas palavras. Em nenhum momento mostrou-se inseguro do objetvo que traçou para si próprio.
E o mais importante de tudo foi que agiu. Agiu voltado a cumprir, com coragem, tudo aquilo que desejou fazer. Sabia quais seriam as conseqüências, mas não fraquejou, apenas cumpriu Seu papel de ser o exemplo, mostrar que é possível respeitar as mais variadas formas de vida, amar o diferente e as diferenças. Suas lições jamais excluíam, jamais foram exclusivistas, jamais impôs, mas apenas mostrou. Mas a convicção e coerência de Suas colocações eram capazes de atrair a todos e fazê-los pensar. E, por mais que existissem pessoas que não quisessem que Suas palavras fosssem ouvidas, era impossível não ouvir e refletir.
É fato que existem pessoas que assumem outras crenças religiosas que não as de origem cristã, não comemorando o Natal. No entanto, devo dizer que, acreditem ou não nos fatos relativos a Jesus Cristo, Sua divindade ou qualquer outro aspecto, é necessário analisar a coerência que cerca a vida Dele. Tudo se perpetuou não só por fatos que fogem da alçada de entedimento do ser humano, mas sim pela coerência de ter assumido um objetivo e ter trabalhado por ele por toda a vida. Ao decidirmos nos espelhar em alguém, lembremos disso, a coerência de suas atitudes, com suas palavras.
Mais uma vez é chegado dezembro e com ele mais um Natal. Que neste Natal lembremos, pois, da proposta que Jesus Cristo fez de amarmos uns aos outros, de lembrarmos que existem pessoas que nada têm e que precisam de ajuda para poderem manifestar os aspectos humanos que a constituem, de lembrarmos enfim que depende de nós mudarmos o mundo. Que neste Natal aqueles que se dizem cristãos assumam o seu papel com a convicção do que isso significa, procurando eliminar aspectos que possam causar rancor ou raiva, nascendo em cada o mesmo princípio que norteou a vida de quem assumimos como exemplo.



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