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Sentir
(Giuliano Pereira D'Abronzo)

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Sentir é um verbo que não transmite a sensação de movimento. Ao contrário, sentir transmite a sensação de algo que perdura no tempo, algo permanente.
A manifestação do sentir, no plano físico, manifesta-se, basicamente, nos cinco sentidos, quais sejam, audição, paladar, visão, tato e olfato. Através deles, temos contato com as mais variadas manifestações e podemos extrair as lições que julgamos necessárias para melhorar nossa percepção de mundo.
No entanto, existe algo mais. Existe uma forma de sentir que é inexplicável através das simples manifestações físicas do sentir. Essa maneira de sentir não tem nome, mas todos são capazes de identificá-la. Sentimo-nos bem quando algo nos agrada, não tão bem, quando algo desagrada. E isso é a sensibilidade advinda do estado de espírito do indivíduo.
A sensibilidade é a capacidade de podermos sentir algo. Diante de uma dada experiência, observamos o fato, aprendemos e seguimos. E a sensibilidade está nessa aprendizagem, nessa possibilidade que se abre para reconhecermos a oportunidade, agradecer por sua presença em nossa vida e seguirmos com mais uma lição a seguir.
Claro está que os outros cinco sentidos são instrumentos dessa sensibilidade, pois são através deles que podemos ter acesso a uma parte desse sentir.
E a sensibilidade pode ser ampliada, de forma que o indivíduo passaria a sensibilizar-se com algo que até um dado momento não lhe atraía a atenção.
E por que tomar essa atitude? Por que tornar-se mais sensível, ainda mais num mundo tão insensível como o atual?
Permanecer insensível é alhear-se da necessidade humana e de seu sofrimento. É deixar-se inerte, não procurando dar a oportunidade de manifestação àqueles que ainda não conseguiram. É permanecer omisso e fechado em seu mundo, não se importando com os destinos a ser dado com o planeta, ignorante, talvez, de que o destino da Terra influenciará o seu destino também. Mesmo porque, alheio às necessidades do meio, mostra ser egoísta e indiferente, não deixando espaço para sua sensibilidade.
Tornar-se sensível, entretanto, é observar as necessidades do meio e, após tomar uma decisão, a decisão de que sua ação é importante para esse meio, começar a agir, mostrando que é sensível à necessidade humana e que é capaz de abrir espaço a todas as manifestações, através do respeito que adquiriu com seu aumento de sensibilidade.
Na sensibilidade, o indivíduo passa a compreender as razões do meio e entende a importância da sua ação e age, não mais ligado ao egoísmo, mas agora ciente da responsabilidade de seu ato.
Os cinco sentidos, pois, tornam-se todos instrumentos para a consecução do seu objetivo que passa a ser a construção de um Mundo Melhor.



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