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Folha de Sao Paolo
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O CAMINHO DAS AGUAS O viajor que passar pela estrada que demanda à cidade de Ibiá, no Estado de Minas Gerais, tem sua atenção despertada pela enorme quantidade de sistema de irrigação, conhecido como pivôs centrais. Se tiver com tempo imaginará de onde vem tanta quantidade de água para abastecer o sistema de irrigação. Na região não existem grandes rios, nem ribeirinhos, siquer lagos, que pudessem ser o manancial hidríco para irrigar centenas de hectares de lavouras em inúmeras propriedades agrícolas. Se você pensou que a água necessária vem dos subterrâneos da terra, pode ter certeza que advinhou. É isto mesmo das profundezas da terra, há mais de 500, 1000 metros, por intermédio de modernos mecanismos, a àgua vem sendo sugada para irrigar lavouras que deveriam ater-se ao ciclo normal das chuvas, pois não são hortaliças que exigem intensa e contínua irrigação. São lavouras de soja, milho, batata que utilizam água cristalina, pura, sem resíduos tóxicos que são lançadas por asperção nas lavouras, sem atentar inclusive para o horário mais favorável. Mais da metada da água retirada e lançada em pleno sol quente e se perde por evaporação, antes que consiga molhar as raízes da planta. Há pouco tempo essa cidade teve que buscar água em caminhões na cidade vizinha de Araxá, porque um desastre ecológico acontecido nas margens de manancial utilizado para abastecer a população foi contaminado pelo descarrilamento de um trem. Leva diária de caminhões vinham a Araxá e retornavam com àgua para consumo da população. Os caminhões eram pagos por viagem o que não impedia como se soube que alguns se abasteciam da agua e alguns quilometros à frente jogavam toda essa àgua fora e retornavam para novo carregamento, computando-se 2 viagens ao invés de uma. È a antiga história da construção de Brasília, onde caminhões de cimento passavam várias vezes pelo portão de controle com a mesma carga. Porque será que os rios param de correr, as minas de àgua secam, você já parou para pensar nisso??. Talvez na fazenda de seu avô, ele ou alguém lembra com saudade de um rio que não mais existe e onde nas tardes se pescava lambaris, piaus, bagres e mandis. Precisamos todos participar e fazer alguma coisa, exigir soluções que protejam o planeta Terra, pois não temos outro lugar conhecido onde possamos imigrar e formar nova civilização. Água, essencia da vida, o começo de tudo, vamos pensar nisso.



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