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A condição Feminina dentro da História
(pesquisa/Ivalda)

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A condição feminina dentro da história

Introdução

A mulher como um ser inferior dominou a antiguidade, seja nas sociedades primitivas, seja no Egito,Grécia, ou antiga Roma,até mesmo na Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis, encontramos fundamento para tal conduta discriminatória e subjugadora, vez que, ao punir o homem por ter sucumbido à tentação, Deus dirigiu-se à mulher, condenando-a: "Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn., 3, 16).
Na verdade, desde a antiguidade, prevalecia a idéia preconcebida de superioridade masculina, em que a mulher era reduzida à condição muito próxima de objeto, não somente sexual, mas também de Direito. Na visão sintética em termos sexuais, as mulheres não representavam senão o papel de outro organismo vivo, capaz de satisfazer as necessidades do homem e da matriz reprodutora. Ela era, então, simples objeto do sexo, socialmente subjugado pelo homem.
Por um lado, a Igreja tinha um discurso regularmente misógino, apesar de, pelo menos desde o século IX, colocar a mulher juridicamente em pé de igualdade com o marido. E não só em pé de igualdade jurídica, mas também de humanidade : ainda no século VIII as populações acreditavam que as mulheres possuíam relação e influência sobre os eclipses lunares! A Igreja lutou contra essa concepção mágica feminina , e tentou fazer prevalecer o conceito de igualdade entre os sexos.

A condição da mulher, no meu entender não mudou muito da Pré-história aos dias de hoje, a mulher tem dupla jornada de trabalho no lar e fora dele, de classe média ou rica muitas continuam sendo espancadas pelos maridos se sobreviverem a esses espancamentos o marido é punido apenas com doação de cestas básicas, mas se continuarem a serem espancadas elas tem que fugir com seus filhos para abrigos destinados a este fim enquanto os maridos continuam no seu santo lar sem nenhuma punição.

Continuamos sendo escravizada, desta vez pela academia do corpo, verdadeira coqueluche de nossos tempos lá às mulheres se sente em casa, se enfeitam, se produzem enquanto objetos de sedução. São lugares de adoração ao corpo, produtores de uma imagem de beleza, necessária a valorização e a conservação de um ideal feminino, exigido pela sociedade moderna.
Continuamos sendo escravizada, desta vez pela academia do corpo, verdadeira coqueluche de nossos tempos lá às mulheres se sente em casa, se enfeitam, se produzem enquanto objetos de sedução. São lugares de adoração ao corpo, produtores de uma imagem de beleza, necessária a valorização e a conservação de um ideal feminino, exigido pela sociedade moderna.
Há, contudo, um terreno diante do qual o feminismo parece calar-se: o do uso da mulher na publicidade e, em especial, no mundo da moda. A mulher é flagrantemente utilizada como isca de consumo, realçando-se seus atributos físicos de modo a retificá-la, ou seja, estabelecer uma relação direta entre o produto e a mulher, alvos do desejo libidinoso. Na esfera da moda, ela é condenada à anorexia, favorecendo uma nova exclusão sociocultural: a das gordas e feias, idosas e maltratadas pela carência.
Essa mulher-objeto, fruto da manipulação estética de academias de ginástica, produtos dietéticos e medicina especializada, é desprovida de sentimentos, idéias, valores e projetos. Vale unicamente pelo aspecto físico. Saber requebrar na dança é mais importante do que saber pensar, e a ausência de gorduras e celulites importam mais que as qualidades morais e intelectuais.
Nos programas de televisão, sobretudo humorísticos, o papel da mulher é quase sempre o de notória imbecil, reforçando o machismo e favorecendo a violência contra ela, seja a física, seja a moral, mais comum.Elas aprenderam que o corpo é inimigo da alma.fazendo da beleza sua principal arma diante do sexo forte. Neste século, as mulheres salientam seus corpos, suas formas, osespartilhos surgem como instrumentos capazes de possibilitar uma modulação perfeita do corpo. Estamos na era da forma, dos contornos, das curvas. Mas o corpo ainda está oculto, escondido entre um emaranhado de tecidos faz disso sua sedução. A roupa é sua clausura. A dificuldade do movimento, desde o formato dos sapatos até a forma de prender os cabelos, passa a representar um martírio necessário a beleza ideal.
Na Idade Média. Através do que se chama romantismo da cavalaria, constrói-se uma imagem frágil e indefesa da mulher, a espera de seu príncipe, de seu amor. Amor esse que segundo a história ela não encontra em casa com seu marido que é extremamente violento, mas sim com um amante.
Já no Renascimento e nas Luzes percebe-se um aumento significativo das instituições escolares. Mas às mulheres, mais uma vez, só é concedido um saber incompleto e sob uma forte vigilância. Não há registro de mulheres freqüentando as universidades até o século XIX, ou seja, o Renascimento representou um certo retrocesso a entrada das mulheres no universo público. Desaparecem as mulheres médicas, cirurgiãs, advogadas. O conhecimento científico passa a assumir um lugar de importância e retiram das mulheres alguns conhecimentos, como por exemplo, a profissão de parteira, para a partir daí ser assumida pelos homens. A cumplicidade entre as mulheres e a solidariedade feminina proporcionada pela presença das parteiras perde espaço para dar lugar a frieza da ciência.



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