O Homem que Falava com Deus
(Laerte Braga)
O terrorista George Walker Bush tem dois extremos. No primeiro toma um porre de cerveja, engasga com pretzel e quase morre sufocado. No segundo recebe ordens diretas de Deus para agir em nome da democracia e do cristianismo ocidentais.
A ordem para invadir, ocupar e saquear o Afeganistão. Invadir, ocupar e saquear o Iraque. Invadir, ocupar, saquear e recolonizar a Colômbia, o Paraguai, os países da América Central.
O chefe da organização terrorista Casa Branca declarou a jornalistas e através de várias figuras proeminentes da sua rede de terror, que não admite interferência no processo que “se seguirá à morte de Fidel Castro. Cuba vai voltar a ser democrática”.
Mais ou menos o seguinte: os únicos que podem interferir são os soldados do IV Reich.
Deve ter recebido ordens diretas de Deus.
Trata a morte do presidente cubano como favas contadas por conta da doença de Fidel.
Ignora o direito do povo cubano decidir seu destino.
Quer reassumir o controle da ilha e fazer com que volte a ser o bordel de fim de semana dos milionários de Miami.
O ponto de encontro das máfias.
Deve ter recebido ordens diretas de Deus.
O jornal espanhol “El Mundo” reconhece que a maioria do povo cubano apóia e quer a permanência do regime socialista.
Bush imagina que a “democracia” que espalhou pelo Iraque, pelo Afeganistão, na Colômbia, na fraude nas eleições mexicanas, na ocupação e massacre de camponeses paraguaios, vá recuperar Cuba para o “eixo do bem”.
A democracia de Bush não obedece à clássica definição do povo para o povo e pelo povo. É a “dos negócios, pelos negócios e para os negócios”.
É no mínimo vergonhosa a forma como as nações ditas condutoras do mundo, dos povos civilizados espalhem a barbárie. Israel por exemplo.
Os massacres impunes de civis, homens, mulheres e mais de trezentas crianças menores de doze anos.
A destruição do Líbano, da Palestina.
O que chamam de transição em Cuba, numa espécie de disputa cruel e perversa, a face real do capitalismo, é pelo espólio dos “negócios”.
Há que ser uma luta de sobrevivência de um modelo político e econômico, logo de um povo, contra a democracia cristã e ocidental que há sessenta e um anos lançou uma bomba atômica sobre Hiroshima e outra sobre Nagasaki e tudo em nome da liberdade.
O homem que fala com Deus é só um criminoso investido de poderes absurdos e despido de respeito pelo que quer que seja. É tudo em nome dos negócios.
Fidel Castro é o governante de um país onde crianças não dormem ao relento.
Democracia é farsa. Pretexto como as armas químicas e biológicas que Saddam não tinha.
E que Israel usa contra libaneses e palestinos.
O orgasmo da senhora Rice com a doença de Fidel, a indisfarçável histeria de novos “negócios” é a mesma de urubus quando enxergam carniça.
Fidel está vivo.
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