Pomada para tratamentos de câncer de pele
(Luiza Wagneth; Jornal Estadão)
O câncer de pele ou carcinoma basocelular superficial corresponde a 25% dos tumores malignos registrados no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do câncer (INCA), conforme estimativas devem surdir neste ano mais de 120 mil novos casos.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou o Aldara (nome comercial) que trata-se de uma pomada que pode ser aplicada pelo próprio portador da doença. Ela possui como principio ativo o imiquimode, substância capaz de estimular a função imune da pele a agir contra o tumor. Os possíveis efeitos colaterais seriam irritação, ardor e pequeno desconforto na região aplicada.
O mecanismo de ação é o estímulo dado às células da pele para aniquilação da lesão, contrário a outros tratamentos que geralmente tentam atingir e inibir a célula cancerígena. Segundo o Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da USP o tratamento leva em torno de seis semanas em que as aplicações sejam diárias, mesmo já tendo sido observado a cura antes desse tempo. Porém o produto não pode ser indicado para casos de lesões não superficiais devido a pouca ação de penetração do medicamento, tendo sua indicação somente com uso criterioso.
Os resultados são bastante positivos pois a pomada pode ser aplicada pelo próprio paciente e a cicatriz que fica na pele é pequena, mesmo considerando que o tratamento com a pomada não chega a substituir o tratamento padrão de remoção de lesões por meio da cirurgia. No entanto, o preço do Aldara não é acessível chegando a R$400,00 a embalagem com 12 sachês.
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