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Clonagem Humana: Manipulando a Vida - Parte I
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As pesquisas com células-tronco são consideradas atualmente o avanço mais importante na história da medicina. O motivo é que essas células são versáteis e possuem o potencial de serem transformadas em células de substituição para o cérebro, coração, músculos, rins, fígado e outras partes do corpo.

Há duas origens de células-tronco: de pessoas adultas e embriões. Embora pesquisas nessa área possam trazer vários benefícios médicos importantes, há muitas dúvidas com relação ao uso dessas células.

O maior interesse dos cientistas é nas células de embriões. Mas qual a mãe que ofereceria o próprio embrião (filho) para ser utilizado em experiências de laboratório? As pessoas se sentem incomodadas com a questão, mas os cientistas afirmam que não há outro meio de se alcançar cura para determinadas doenças. Assim, para "evitar" maiores controvérsias, eles querem criar embriões através da clonagem para "salvar" outras vidas. Além disso, eles alegam que um embrião humano criado em laboratório é diferente de um embrião se desenvolvendo na barriga de uma mãe.

Na verdade, os clones na fase inicial de desenvolvimento não são diferentes em espécie ou natureza dos embriões normais na mesma fase de crescimento. Cada um é uma pessoa, uma vida humana, com sexo e com uma constituição genética específica.
Eis a verdade biologicamente precisa do que aconteceria se eu me submetesse a um "tratamento" com células-tronco extraídas de embriões criados através da clonagem:

Meu DNA seria extraído de uma de minhas células somáticas. O núcleo de um óvulo de uma mulher seria removido. Meu DNA, que contém 46 cromossomos, seria introduzido na parte do óvulo que antes continha o núcleo. O óvulo geneticamente modificado seria então estimulado a iniciar o desenvolvimento como embrião. O embrião criado seria em essência meu irmão gêmeo idêntico. Os pais biológicos dele seriam meus pais. Quando meu irmão fizesse 14 dias de vida, ele seria destruído a fim de que fossem extraídos dele as células-tronco. Essas células-tronco então seriam levadas a se diferenciar no tipo de órgão que eu preciso para meu tratamento médico. Uma linha dessas células já diferenciadas seria mantida e cultivada até que houvesse órgãos suficientes para introduzir em meu corpo. Assim, os órgãos do meu irmão gêmeo seriam introduzidos em mim, para tratar da minha doença. (fonte)

Portanto, o ato da clonagem não ocorre quando o bebê nasce. O clone é criado quando o núcleo de um óvulo humano é removido e implantado com material genético tirado da pessoa que está sendo clonada. O óvulo é então estimulado e reage como se tivesse sido fertilizado. Quando esse processo começa, já existe um clone humano. Depois disso, é só uma questão do que se fará com a vida humana que se criou: pesquisas que a destruirão (clonagem terapêutica) ou implantação num útero (clonagem reprodutiva).

A FALSA DISTINÇÃO ENTRE "CLONAGEM REPRODUTIVA" E "CLONAGEM TERAPÊUTICA"

A fim de que a clonagem humana não seja proibida, os "especialistas" declaram que há uma diferença entre "clonagem reprodutiva" (que eles dizem estar dispostos a proibir) e a chamada "clonagem terapêutica" (que eles insistem em que não deve ser proibida). De acordo com esse argumento, a clonagem reprodutiva consiste em implantar um embrião clonado no útero de uma mulher voluntária com o objetivo de gerar uma criança e trazê-la ao mundo. Os defensores da clonagem dizem que não querem isso. O que eles querem é que as leis permitam que se possam fazer experiências "médicas" com os embriões clonados.

Mas essa distinção é falsa. Um clone usado em pesquisas não é diferente em espécie ou natureza de um clone destinado para implantação num útero. Em outras palavras, já é um ser humano. A pergunta que fica no ar então é: Qual será o destino da vida humana criada através da clonagem? O ato de apenas proibir clones para uso reprodutivo deixaria as empresas de biotecnologia livres para produzir todos os clones humanos que quiserem, sem limite algum - contanto quedepois os destruam, em vez de deixá-los nascer.



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