Clonagem Humana: Manipulando a Vida - Parte III
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Leon Kass, diretor do Conselho de Bioética da Presidência dos EUA e professor da Universidade de Chicago. (fonte ) Eles estão com razão. Não há necessidade de se manipular e destruir embriões por causa das células-tronco. Estudos que utilizam células-tronco não embrionárias, extraídas com ética e segurança do sangue dos cordões umbilicais, medula óssea, células do cérebro e gordura já são realidade. Esses estudos clínicos oferecem benefícios sólidos para pacientes que sofrem de doenças do coração, doenças do sangue e outros problemas de saúde. Células-tronco de pessoas adultas têm sido usadas, com bastante sucesso, em pacientes: para tratar deficiências de cartilagem em crianças; restaurar a visão de pacientes cegos; aliviar esclerose múltipla e artrite reumática e servem como auxílio em muitos tratamentos de câncer. PROBLEMAS REAIS COM A CLONAGEM O uso das próprias células-tronco do paciente é preferível, em vez de se usar as células-tronco de embriões, pois evita o problema de o corpo rejeitar células de outras pessoas. Há evidências dos benefícios das células-tronco de pessoas adultas, porém o mesmo não ocorre com células de embriões. Os estudos mais recentes em animais revelam que as células-tronco de embriões são instáveis e imprevisíveis e podem levar à morte prematura ou grave anormalidade. (fonte ) Há o mesmo problema entre os seres humanos. O jornal Zero Hora, de Porto Alegre, entrevistou Panos Zavos, da Universidade de Kentucky: ZH - E qual é o índice de esses clones nascerem sadios? Zavos - Em média 30%. ZH - E o que acontecerá com os outros 70%? Zavos - Não sei o que acontecerá aos outros 70%. (fonte) O Professor Ian Wilmut, um dos criadores de Dolly, a primeira ovelha clonada, revelou que todos os animais clonados do mundo têm defeitos genéticos e físicos. O Dr. Wilmut examinou todos os estudos de animais clonados ao redor do mundo e constatou que os animais estavam sofrendo de uma grande variedade de anormalidades, inclusive tamanho excessivo de certos órgãos, deficiências do coração, obesidade, problemas pulmonares e sistemas imunológicos funcionando mal. A ovelha Dolly, embora fosse tão nova, passou a ter artrite mais cedo do que se esperava. O Professor Wilmut concluiu: "Há evidências abundantes de que a clonagem pode e sai errado e não há justificativa para se acreditar que isso não vai acontecer com os seres humanos ". (SPUC 29 de abril de 2002 - Leia mais) A chamada clonagem "terapêutica" ou de "pesquisa" fabrica seres humanos a fim de se obter células-tronco, um processo que mata os embriões humanos. Pesquisas com células-troncas de embriões de animais vêm sendo realizadas há anos, e não se descobriu benefício médico algum. A clonagem humana é perigosa para pacientes. As células-tronco de embriões clonados não são normais, e há elevado risco de mutação. Além disso, as células-tronco de embriões parecem experimentar crescimento incontrolável e assim se tornar cancerosas. A clonagem é perigosa para a medicina. O primeiro princípio importante da ética médica é: "Não fazer mal". Explicando essa ética, o Código de Nurembergue, elaborado em resposta às experiências letais que médicos e cientistas nazistas realizavam em seres humanos, afirma: "Não se deve permitir experiências quando se sabe antecipadamente que causarão morte ou problema físico grave". Em contraste, cientistas americanos informam que transformaram células-tronco de medulas ósseas de pessoas adultas virtualmente em todos os tipos de células no corpo, aumentando a esperança de que poderiam ser usadas para criar uma fonte infinita de células para tratar doenças. (fonte) O jornal Correio Brasiliense, de Brasília, trouxe uma importante notícia: "Cientistas dos EUA publicam estudos que comprovam a capacidade das células adultas de se diferenciar em qualquer tecido do corpo."(fonte)
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