Resumo de " A Ilha " - Michael Bay

“A Ilha” é sem dúvida um filme bastante futurista, na minha opinião futurista de mais, uma vez que mostram uma sociedade demasiado avançada para surgir já daqui a 13 anos. É um filme que faz pensar e alerta para os valores da vida humana, de uma maneira extremista, mas até bem conseguida. A nivel de efeitos, está sem duvida bem feito, apesar de eu nao aprecisar este genero de filme, no entanto também tem alguns defeitos, e daí eu apenas dar 3 estrelas.

A história deste filme, e desvendando um pouco do seu enredo, passa-se em 2019 e gira á volta de uma sociedade que surge obrigatoriamente devido á contaminação e extinção da vida no planeta Terra. Esta sociedade tem a “sorte” de ter sobrevivido a tal catastrofe e vive uma vida estranha, cheia de regras, onde tudo é controlado a 100%. Com analises constantes á urina, é determinado diariamente o que podem comer, mantêm assim uma vida saudavel e de plena saude. O que vestem, o que fazem, o que pensam, é determinado pela Direcção deste abrigo, que também os impede de se relacionarem a um nivel mais intimo, havendo mesmo a divisão de sexos lá dentro. Foram levados a pensar que são sobreviventes, e que todos aqueles que vão entrando naquele abrigo diariamente, são também sobreviventes que sem saber como, ainda resistiram à contaminação do mundo exterior.

Para estes homens e mulheres, a unica vida possivel fora do abrigo, é “a ilha”, um lugar paradisiaco, que escapou á contaminação. No entanto, apenas vai para a ilha, quem tem a sorte de ser sorteado, atraves de uma lotaria exporadica que elege alguem que irá morar para lá.

Lincoln Echo Seis (Ewan McGregor), ao contrário de todos os outros, questiona tudo e todos, porque fazem sempre o mesmo, porque se vestem todos de branco, porque, porque, porque......Começa assim uma tentativa de descoberta da verdade pela parte de Lincoln, que se ve obrigado a acelarar a sua investigação, depois da sua amiga, Jordan Delta Dois (Scarlett Johansson), ter ganho um dos sorteios e estar prestes a “partir”.

Nem a sociedade ali presente é o esperado, e muito menos a tal “ilha” o é, pelo contrario. Lincoln está prestes a descobrir um mundo horrivel, criado por alguém que utlizando dinheiro alheio, pretende melhorar a vida daqueles que a podem comprar, sem olhar ao facto de ir interferir com valores demasiado importantes. Esta empresa, nao faz mais nada do que criar clones humanos para poderem “servir” aos seus donos em caso de necessidade, doença ou acidente. É um programa que conta com a ajuda financeira do estado, no entanto, todos pensam que os clones se encontram em estado vestativo, coisa que nao acontece na realidade. Estes clones, vão mostrar ser “produtos” com sentimentos e até algo mais que ganharam dos seus donos originais.

Começa aqui então a parte da história mais vertiginosa, com um certo exagero em publicidade, com algumas referencias á sociedade da altura, que conforme ja disse, penso ser um demasiado futurista para acontecer daqui a 13 anos, no entanto a acção e os cenários estao muito bons e com bons pormenores.

Toda a acção até ao final, acho que não está em exagero, no entanto acho que o final é muito previsivel, acho sinceramente que poderiam ter-se esmerado mais, para tentar algo diferente, no entanto, aconselho a ver o filme.

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