Kayak a pedais
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A manobrabilidade proporcionada pela pagaia no caiaque Mirage Tandem é muito útil na maioria das operações de transição, como a acostagem ou a largada, até que estejamos suficientemente afastados para usar pedais ou vela.
Momentos há, contudo, em que o recurso à pagaia, mais que útil, é indispensável. Os baixios que surgem em lagos, rios ou albufeiras impedem o uso dos pedais ou travam o avanço à vela. A ultrapassagem de cursos de água estreitos ou frondosos, onde é requerido um avanço cuidadoso e lento, evidencia bem a sua utilidade. Sem pagaias ainda lá estaríamos hoje.
Apesar deste caiaque não ser talhado para águas tumultuosas, outra circunstância em que a pagaia revela grande valia é nas manobras de equilíbrio em águas rápidas ou na ultrapassagem da rebentação junto às praias de mar.
Quando não é utilizado, este precioso propulsor tem lugar reservado ao longo do casco onde é fixado.
O Mirage Tandem quando configurado com pedais é o ‘ovo de Colombo’ para libertar as mãos sem comprometer a sua propulsão. Só quando a profundidade se reduz aos 50 centímetros é que é preciso prescindir de pedalar. Então num simples movimento de desencontro dos pedais as duas barbatanas propulsoras escamoteiam-se no casco e o caiaque assume as suas boas características de navegação em águas baixas. Com uma pessoa a bordo e com pouca carga o caiaque singra sem problemas em menos de um palmo de água.
Com as mãos livres é possível desfrutar doutras liberdades: fotografar, observar, pescar ou velejar, são algumas.Os pedais são ainda um auxiliar valioso quando é preciso acelerar as manobra à vela ou, ao navegar junto às praias de mar, escapar a alguma rebentação mais traiçoeira rumando rapidamente na sua direcção. Nesta situação até o recurso à pagaia é solução para manter o equilíbrio na saída da crista da onda.
Imagens em http://kayak.do.sapo.pt (em construção)
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