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Educação não é obrigação apenas da Escola
(Valdirene do Carmo)

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Graduanda em Pedagogia: Docência
e Gestão de Processos Educativos
Universidade do Estado da Bahia - UNEB



Educação não é obrigação apenas da Escola








N
ão se pode perder de vista a abrangência do termo “educação”, que age como catequizadora e inseridora dos humanos no aglomerado cultural onde se relacionam, moldando-os constante e gradualmente conforme as exigências impostas por eles. É a representação de todo o complexo de aceitações, normas e valores inseridos em cada sociedade distintivamente.
Está intrinsecamente ligada à escola, mas não é função exclusivamente desta a transmissão dos requisitos educadores, atua simplesmente como reforçadora e ampliadora das informações, pois na verdade a família e o próprio meio de convívio do cidadão o educa. “Não há uma forma única nem um único modelo de Educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece”.(BRANDÂO, 1999).
A Educação permite ao indivíduo um grau maior de reflexão em torno da realidade em que participa, seja ela de cunho social ou não. Ela ainda deve proporcionar-lhe a sua adaptação ao meio e a descobertas das maneiras de como combater e alterar as imposições massacradoras do Estado, também o faz ser aceito como humano para a visão política, econômica e sociocultural. Apenas um homem “educado” é capaz de transformar a sociedade, pois possui maior facilidade de perceber os problemas sociais.
A educação não funciona somente como a transmissora de saberes e conhecimentos, ainda permite que as pessoas encontrem por si só, saídas para se libertarem das dificuldades que as cercam, e a responderem por si mesmas. “Para além da questão da socialização ou da construção dos saberes, o processo educativo é indispensável para a estruturação da pessoa; ele deve criar condições para que o sujeito, desafiado por uma situação sem saída, possa tornar-se ator de sua própria vida, abrindo-se a novas possibilidades”. (Marpeau, 2002).
As responsabilidades com todas as funções educativas foram automaticamente transferidas da família para o Estado, e este, dissimuladamente, as lançou sobre as escolas, que sobrecarregadas nunca conseguiram exercer o papel que lhe foi imposto. Por tal fato ao longo da História surgiram várias tendências com objetivo de aprimorar o modo de se educar, e hoje, mesmo que se prega uma educação voltada para a análise crítica das realidades sociais - a chamada “Progressista” - não deixou de ser usado o modelo educativo tradicional, ou melhor, na verdade foi feita uma verdadeira unção - ainda que imperceptivelmente, a forma trabalhada nas escolas reúne características de todos os tipos de pedagogias defendidas no decorrer dos tempos.
E melhor do que nunca o processo educativo está sendo responsável pela formação de indivíduos sociais capazes de ter uma visão panorâmica do contexto global, permitindo-lhes maior questionamento e resoluções dos problemas sociais decorrentes. Mais eficaz ainda será se essa melhoria nortear a realidade municipal e, conseqüentemente, nacional, legitimando a formação de cidadãos críticos e autônomos intelectualmente, suficientemente capazes de propiciar intervenções significativas na sociedade.

Referências

BRANDÃO. Carlos Rogério. O que é Educação? São Paulo: Editora Brasiliense, 1999.

MARPEAU, Jacques – O Processo Educativo – A Construção da pessoa como sujeito responsável por seus próprios atos. Porto Alegre, ArtMed, 2002.



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