Resumo de Revista TAM Magazine -

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Saltimbancos nada trapalhões
Texto de Kátia Calsavara
Resumo de Sonia Maria de Mattos Santos

A companhia canadense Cirque de Soleil apresenta-se pela primeira vez no Brasil, trazendo o espetáculo Saltimbanco.
Segundo Mattew Jessner, diretor artistico da companhia, os Saltimbancos é um show para abrir fronteiras. 'Nós costumamos levar essa apresentação quando vamos pela primeira vez a um país. Isso acontece porque ele é híbrido e, de certa forma, uma síntese do trabalho do Cirque. O espetáculo existe há 14 anos e é sempre um sucesso', explica Jessner.
Em seu picadeiro, a tradição de artistas circenses como palhaços, malabaristas, dançarinos e ginastas que utilizam técnicas precisas de atuação, alia-se a aparatos de superprodução e nos presenteia com um espetáculo de encher os olhos e lavar a alma.
Em Saltimbancos, um número de corda-bamba supertradicional no circo, pode ficar diferente. Além de ter que se equilibrar na corda, a artista sobe por ela num aclive como se estivesse em uma rampa comum, faz malabarismos, pula, gira e anda de monociclo no fio. Outro ponto alto do espetáculo é o número das 'Boleadoras', com uma dupla de balizas sapateadoras. Sincronizadas, o ritmo que alcançam com a velocidade dos pés e braços que se movimentam simultaneamente é de impressionar. Um dos números mais engraçados da noite é o do palhaço Eddie que se apresenta interagindo com os espectadores.
Maria Markova, uma das artistas do elenco que esteve em São Paulo para divulgar o espetáculo, estrela o número 'Juggling'. Nele, ela faz um jogo de malabares que começa com apenas três bolinhas e acaba com muitas outras.
A paulistana Juliana Neves, de 33 anos, é uma das convidadas especiais da Companhia, onde apresenta um número com tecidos. Juliana é bailarina e artista circense.
A Companhia Cirque du Soleil conta com um elenco de 900 artistas de 40 nacionalidades diferentes, dos quais 25 são brasileiros. Destes 900, 51 integram o elenco do espetáculço que está sendo apresentado no Brasil.
Saltimbanco é dirigido pelo artista Franco Dragone, com música de René Dupéré. Leva uma banda própria formada por dois cantores, saxofonista, tecladista, baixista, guitarrista e baterista.
A turnê, que começou em agosto em São Paulo, segue em outubro para o Rio de Janeiro.

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