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Living aboard an early 20th century sailing ship
(Dr Patricia Groves)

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O marinheiro que esteve noplataforma para nos saudar enquanto subiamos a bordo era uma mulher. Vestia uma camisa às riscas brancas e azuis com uns cordéis atados, cabelo loiro voando com o vento, era perfeita para a situação. Julia du Rietz é uma sueca, muito justa, musculada como qualquer outro marinheiro, mas esguia. Ela conheceu o seu capitão, Patrica Francheschi em terra na Suécia e fez parte da grande aventura quando eles compraram o bardo à vela de 1916, La Boudeuse. Isso foi à cerca de quatro anos atrás e agora têm um filho de três anos, Orso que está a crescer a bordo do barco. Orso passa o tempo no barco, inventando jogos e fazendo brinquedos de tudo quanto consiga encontrar a bordo. Içar as velas ao fim da tarde com o sol a pôr-se numa dourada névoa por trás do porto de Muttrah. Enquanto o alto barco balança num mar um pouco conturbado, a Julia leva-nos a fazer uma visita, começando pela proa. Uma selva de cordas penduradas dos mastros representa um complexo sistema para içar as velas. 'Há uma corda diferente para cada parte de cada vela. O içar das velas em três mastros gigantes é uma bela visão de se ter. Todas as mãos estão na proa, puxando as cordas e amarrando. É muito esgotante, como todos os trabalhos de marinheiro, mas sentes-te muito satisfeito por participar em tudo, de todas as maneiras. E vês os resultados do teu esforço imediatamente. 'A Julia está sempre a sorrir, mas enquanto diz isto, ela parece estar radiante - e imediatamente queres alistar-te como marinheiro no La Boudeuse. O escritório da Julia a bordo do La Bordeuse. Quando chegamos ao leme emblemático com o qual o capitão comanda o barco, a Julia mostra com facilidade como é feito. Mais tarde vemos que o local onde ela, como chefe da administração, é capitão - um estudo confortável com um computador, alguns livros e muitos papeis empilhados em prateleiras. A Julia também trabalha de vez em quando no escritório de Paris da empresa Bouseuse - planear, organizar, angariar fundos e vender os livros de aventuras da Boudeuse, DVDs e videos que mantêm o barco a flutuar. Mas ela está tanto a navegar sobre as ondas rumo a outra aventura, como a paragem de Wallis e Futuna. Uma ilha francesa muito distante "Eu adorei Futuna, uma pequena ilha volcânica no sul do Pacífico entre as Fiji e Samoa que ainda faz parte de Fança. Na realidade há três ilhas - Wallis, Futuna e Alofi. Elas são lindas ilhas tropicais com lindas lagoas rodeadas de recifes de corais. As ilhas ainda têm um rei, mas fazem parte da Republica francesa. A experiência destas ilhas longínquas e da sua cultura macaram-me muito. A população é sobretudo Polinésia e têm maneiras de pensar muito diferentes. O dinheiro não está no centro de tudo. O seu modo de vida é muito mais espiritual e preenchedor'. A Julia tem muitas mais experiências para contar, mas refere também que é muito pacífico navegar durante semanas sem passar por outro barco e, cada dia, conhecendo apenas o mar e a vida marinha. O barco torna-se uma pequena ilha a flutuar no tempo, parte dum ciclo da natureza. A educação de uma criança a bordo. Nós também falámos sobre assuntos práticos, como educação para o Orso e a sua segurança a bordo. 'Ele já tem uma boa educação para uma criança porque conhece muitas pessoas diferentes por todo o mundo. O Orso é tolerante e adapta-se bem e não pensa que as pessoas de cor diferente ou que têm uma maneira diferente de se vestir não são normais.' Piratas reais. A ideia de existirem piratas para as crianças, mas modernos,verdadeiros incursorescom armas de fogo são ameaças reais. 'Evitamos os lugares onde os piratas são conhecidos por atacar, como o estreito de Malacca, e somos cautelosos à noite. Não podemos carregar armas, excepto o capitão, que pode carregar uma pequena pistola. Portanto, por vezes sentes-te vulnerável, mas recorremos a todas as técnicas para minimizar a oportunidade de encontrarmos piratas reais'. Na cozinha.Quem faz a comida para uma tripulação de 13 trabalhadores e esfomarinheiros? - Toda a gente. Cada pessoa a bordo faz um turno na cozinha. A Julia sublinha que à quatro mulheres a bordo e ela gosta quando há pelo menos esse número de mulheres, porque isso muda o clima para melhor. Uma Vida Extraordinária! Pergunta à Julia quanto tempo irá continuar com esta vida extraordinária que, para além de romântica e concretizadora, tem os seus riscos e incertezas, que não são financiados. Ela responde com seguro olhar para o mar -'Tanto quanto eu puder!'



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