Resumo de A vida em questão de segundos -

A vida em questão de segundosBy Pastor Estêvão CanfieldO maior acidente aéreo do Brasil aconteceu em fração de segundos. Técnicos disseram que a probabilidade de um acidente como este voltar a se repetir é de um em um bilhão. O acidente que derrubou o Boeing 737-800 da Gol,que fazia o percurso Manaus- Brasilia. O acidente foi uma incrível casualidade. Um jato executivo Legacy, que acabara de sair da fábrica e que seria entregue aqui nos Estados Unidos colidiu com o Boeing 737-800 que tinha 155 passageiros a bordo. O avião maior levou a pior e praticamente se desintegrou no ar antes de cair na selva amazônica. Nenhum dos ocupantes da aeronave comercial sobreviveu. O jatinho com seis pessoas a bordo, mesmo avariado, conseguiu pousar na base aérea de Cachimbo, no Mato Grosso. Os ocupantes do jatinho só vieram saber do que realmente aconteceu em terra. Diante do ocorrido possíveis erros que determinaram o acidente começam ser levantados:1. O Legacy cruzou o espaço aéreo do Boeing 737-800. Existem rodovias imaginárias no céu que são demarcações feitas pela sistema de controle aéreo.Os radares acompanham a rota dos aviões nestas pistas aéreas pelos sinais de rádio emitidos pelas aeronaves. Para os militares que acompanham o caso, a ausência de identificação só pode ocorrer se uma faixa de freqüência para transmissão de rádio, chamada faixa C, não estiver funcionando no transponder da aeronave. O transponder é a antena que transmite os dados do avião para o controle de vôo e outros aparelhos. É por essa faixa que são enviados os dados do sistema anti-colisão da aeronave, chamado TCAs. Se o transponder do Legacy não estava transmitindo seus dados, não poderia ter se comunicado com o TCAs do Boeing e assim sugerir uma alteração de rota emergencial para evitar o choque.Uma especulação nos meios militares é a de que o piloto poderia desligar o equipamento para fazer “testes” de manobras com o avião sem alertar o controle aéreo. Isso seria comum em “primeiros vôos” dos novos donos.2. As freqüências de rádio são de péssima qualidade entre Brasília e Manaus e, a partir de um marco conhecido como Teres (480 km ao norte da capital federal), há um verdadeiro blecaute que só passa quando radares e rádios de Manaus agem com mais eficácia.Essa área, conhecida como “buraco negro” pelos controladores de vôo, é exatamente em cima da região da serra do Cachimbo, onde ocorreu a colisão. Pilotos relatam que lá contam apenas com os equipamentos dos aviões. Um ponto que a investigação deverá mostrar é se houve contato entre Brasília e Manaus, na tentativa de contatar o Boeing e determinar que ele mudasse de rumo. A especulação é a de que o 737 da Gol já estivesse no “buraco negro” quando contatado.Casualidade, fatalidade, coincidência, azar, o fato é que 155 pessoas perderam a vida neste triste acidente da última sexta-feira de setembro.Após ter lido as notícias na Internet, mandei um e-mail para um amigo que é pastor evangélico e mora em Brasília. Comentava com ele a fatalidade do acidente ele teria algum conhecido entre os passageiros daquele vôo. Veja o que ele me respondeu:“Um dos meus doze discípulos, o Fernando, trabalha uma semana por mês em Manaus. Ele vai na segunda e volta na sexta, exatamente no mesmo vôo da Gol que caiu. Esta semana, ele acabou o trabalho na quinta e voltou no mesmo dia. Ontem ele me ligou chorando dizendo: “Pastor, era para eu estar neste vôo”. Naquinta feira, antes de saber qualquer coisa do acidente que somente ocorreira na sexta, ao chegar em casa, seu filho lhe disse: Pai eu decorei um Salmo e vou ler para você ... “O Senhor guardará a sua entrada e sua saída...” Ele me ligou agora pouco, porque a Rede Globo ligou para ele para dar uma entrevista. Há mais de uma ano ele só volta na sexta neste vôo, nesta semana resolver voltar na quinta.”

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