Resumo de ADN - Andreia VB

nucléicos:Quando se começou a desenvolver diversas investigações bioquímicas a nível do núcleo celular, a partir do séc. XIX, é que as biomoléculas dos ácidos nucléicos foram descobertas. É daí que se designam as susbtâncias em questão por ácidos nucléicos (= do núcleo).Através de experiências posteriores acabaram por comprovar e concluir que os ácidos nucléicos não só estão presentes no núcleo, mas também noutras regiões celulares. Apesar disso, a denominação mantem-se, embora não totalmente exacta.Quando os cientistas extraíram e analisaram ácidos nucléicos dos mais diferentes organismos verificaram que os ácidos nucléicos eram muito semelhantes em todos eles, quer fossem vírus, plantas ou animais. Concluíram, também, que os ácidos nucléicos exercem controlo sobre os processos celulares e estabelecem ligação entre as gerações que se seguem, em todos os seres.

Os ácidos nucléicos são constituídos por nucleótidos e existem dois tipos básicos de ácidos nucléicos (dependendo da sua constituição), o ácido desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA).Nucleótidos:São compostos por um grupo fosfato, uma pentose e uma base azotada. Os nucleótidos podem unir-se através de reacções de condensação, formando cadeias polinucleotídicas.Grupo fosfato – (ácido fosfórico – H3PO4), confere características ácidas à molécula.Pentose – Existem duas diferentes na composição dos ácidos nucléicos. A desoxirribose (C5H10O4) e a ribose (C5H10O5). A diferença entre os nomes deve-se a que a desoxirribose contem menos um átomo de oxigénio que a ribose.Bases azotadas – Existem dois tipos principais: as bases pirimídicas (de anel simples tais como a timina, a citosina e o uracilo) e as bases purídicas (de anel duplo tal como a adenina e a guanina).O nucleótido de uracilo não entra na composição do DNA, mas sim na do RNA. Além disso, na composição do ADN existe a complementaridade de bases, em que a adenina se liga à timina (ligação dupla de hidrogénio) e a citosina se liga à guanina (ligação tripla de hidrogénio).Ácido desoxirribonucleico (DNA):O DNA é o suporte universal da informação genética e está presente em todas as células vivas. Então, o DNA tem como característica a universalidade, visto que existe em todas as células vivas.Então, o DNA tem como propriedades fundamentais a variabilidade e a universalidade.Em 1953, Watson e Crick, cientistas americanos, propuseram a estrutura do DNA em dupla hélice, formada por duas cadeias complementares e antiparalelas (desenvolvem-se em sentidos opostos, com uma extremidade 5’ e a outra 3’; à extremidade 5’ de uma cadeia corresponde a 3’ da outra cadeia).O DNA é composto por duas cadeias de nucleótidos, em que o grupo fosfato se liga à pentose do nucleótido seguinte.A composição em bases das moléculas de DNA varia entre as espécies pois o número, a percentagem e a sequência das bases azotadas pode variar de tal modo que o número de moléculas diferentes é indeterminado. A isto se chama a variabilidade do DNA.O DNA tem uma outra característica que mais nenhuma outra molécula possui: é a capacidade de se autoduplicar, assegurando a conservação do património genético de célula para célula. A isto se designa por processo de replicação semiconservativa.Como ocorre a replicação do DNA?As duas cadeias de dupla hélice separam-se por rotura das ligações hidrogénio devido à presença de enzimas específicas, DNA-polimerases. Assim, as novas cadeias são formadas a partir das cadeias da molécula original através da complementaridade de bases, ou seja, a nova molécula conserva uma cadeia original e forma uma nova utilizando nucleótidos livres da molécula, existentes na célula, que são complementares aos da cadeia original.Pode-se concluir, então, que até nós, humanos, possuímos duas cadeias iguais às cadeias originais da primeira molécula existente de DNA.

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