O Paciente Inglês
(Michael Ondaatje)
O PACIENTE INGLÊS é um romance de Michael Ondaatje. Uma obra-prima de narrativa ligeira, com ricos e misteriosos personagens preenchem as 300 páginas deste livro galardoado. O tema da história é pouco baseado em pessoas reais. O cenário é a segunda guerra mundial em Itália, no Cairo e em acampamentos isolados no deserto conhecido como Gilf Kebir onde uma equipa britânica de exploradores desenha mapas da aviação. O ponto-chave é a própria guerra com todas as suas intriguas e compressão de emoções e desejos numa corrida contra o tempo. A expressão "no amor e na guerra vale tudo" nunca foi tão bem aplicada como neste livro com camadas de intriga e decepção. Todos perderam um amigo ou viram a morte e a destruição de perto e as régras do jogo são restritas. Ela é a recém-mulher de um pragmático explorador britânico e ele um erudito em História e exploração geográfica que aparece doente e confortável ao lado da suave, debonnaire, Katherine até que esta o varra para fora dos seus pés. O triângulo amoroso é apimentado com momentos confidenciais dos amantes, seus encontro de paixão, ciúmes e desespero. Após descoberta súbita, as tentativas de Geoffrey Clifton de matar tudo e todos, resultam somente na sua própria morte e em acabar por ferir a sua esposa. Os amantes tentam escapar e são baleados no deserto onde descansam numa caverna por algumas horas. Almassy sai para procurar por ajuda, é parado pelo seu próprio exército, e como ninguém o quer ajudar, ele comete traição para conseguir o que quer. Volta à caverna após muito esforço, encontra-a morta e aos seus últimos pensamentos deixados escrito para ele. A dor é desesperante, esta é a única morte que lhe diz respeito de entre o massacre da guerra. O vôo com o cadáver dela a bordo é atingido pelo fogo anti-aéreo e Almassy é recolhido no deserto, um pouco queimado, por uma tribo nómada. Embora sobreviva ao acidente, a sua alma está destroçada, e ele mantem um livro ao seu lado "Histórias" por Herodotus onde guarda as$ lembranças da sua amante desaparecida, palavras que esta lhe escreveu. Ele pode ver a cara dela na face da lua, o amor arde como a primeira vez em que se beijaram, e a chama dela é a única razão pela qual ainda consegue extrair a respiração. A história continua na abandonada Villa san Girolamo, norte de Florença, o último cenário da novela. É aqui onde o paciente inglês relata os eventos. A guerra está a acabar, os alemães estão em retirada. Almassy tem queimaduras que o deixam irreconhecível e mantém a sua identidade desconhecida. Lêem-lhe livros à cabeceira da cama uma vez que não é auto-suficiente. No hospital militar ele assumiu ser um Inglês e por isso foi evacuado. Encontra-se agora ao cuidade de uma enfermeira, Hana, que o trata com devoção sem paralelo, lhe dá de comer, escuta as suas histórias, lê para si, alivia a sua dor com os medicamentos que lhe dá. Nesta cidade, um grupo se junta: Kip, um sapador que lidera uma equipa de desminagem, Caravaggio, um agente duplo que suspeita deste anónimo paciente inglês poder ter ser um espião alemão, Hana e o paciente. Os monólogos do homem moribundo são uma mistura de acontecimentos reais e sonhos, debaixo do efeito de fraqueza e drogas. Ele mantém o livro junto ao peito, agarra-se a ele como se de uma coisa viva se tratasse. Para ele, o mundo é desprovido de sons, tudo que amava ou valoriza foi-lhe retirado, e até a luz dispensa pois está pronto para morrer. È a única coisa que lhe resta. Na intimidade destes quartos, Hana e Kip, aligeiram a dor um do outro por um breve instante. As páginas finais do livro estão marcadas pela incompreensível carga de bombas nucleares em Nagasaki e Hiroshima, um choque de ondas eléctricas enviado pelo mundo inteiro, aumentando o nível de crueldade vistos. Os níveis de erudição neste romance são vastos e profundos. Uma obra-prima de emoções, com a guerra como pano de fundo e se retrata o rosto de uma mulher em agonia e o seu amante.
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