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A bomba-relógio?
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Doenças cardiovasculares matam 400 mil por ano no Brasil. Em 50% dos casos de enfarte, o primeiro sintoma é a morte. Determinar o risco de alguém sofrer um enfarte é complicado: cada um de nós tem uma suscetibilidade diferente a doenças cardiovasculares. Certas pessoas vão chegar aos 100 anos tendo comido hambúrgueres e tomado milk-shakes, enquanto alguns maratonistas vegetarianos poderão ter um ataque cardíaco aos 35. Estar em forma e comer bem são importantes, claro, assim como o histórico familiar. Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 35% da população brasileira sofre de algum tipo de doença cardiovascular. E a estatística é mais chocante: pesquisas em todo o mundo atestam que 50% das pessoas que sofreram um enfarte não apresentavam sintomas para risco de doença coronariana.
TESTES PARA O DIAGNÓSTICO PREVENTIVO DE ENFARTES
Tomografia computadorizada Qual o seu nível de cálcio? A tomografia computadorizada das artérias coronárias é um teste não-invasivo, reconhecido como bastante eficaz, principalmente para identificar o acúmulo de placas calcificadas. Uma nova opção e que mostra mais detalhes é a tomografia por múltiplos detectores, que custa cerca de R$ 700, o que é barato se comparado ao custo de uma angiografia, que varia de R$ 2.200 a R$ 4.700. Já a tomografia por emissão de pósitrons custa de R$ 2.500 a R$ 3.500. O teste é rápido e o paciente pode ter uma boa noção do estado de suas artérias.
O colesterol não pode ser visualizado numa tomografia computadorizada, mas a inflamação provocada por ele dentro da artéria (aterosclerose) torna-se evidente. Depósitos de cálcio formam-se na região onde há inflamação. A presença ou não de cálcio, no entanto, não significa que uma artéria esteja obstruída. Um exame complementar, como a cintilografia, atesta se há ou não isquemia, ou seja, prejuízo dos movimentos do miocárdio por falta de fluxo sanguíneo. Embora quatro em cada dez pacientes com índice de cálcio elevado não apresentem entupimento nas artérias, a tomografia vem sendo considerada um ótimo indicativo para antecipar problemas do coração. Segundo o Dr. Raul Santos, do Incor, em São Paulo, a presença de calcificação em alto grau (acima de 100 unidades) sinaliza a possibilidade de enfarte do miocárdio, angina ou necessidade de revascularização (instalação de stents ou pontes de safena). "Pessoas com alto índice de cálcio têm dez vezes mais chances de sofrer eventos coronários", diz o médico.
Ultra-sonografia
Artérias dão pistas de doenças cardiovasculares. A ultra-sonografia de alta resolução tem vantagens sobre as outras técnicas de imagem. Não envolve radiação, não é invasiva, é rápida (dura cerca de 12 minutos), custa menos do que uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética e é feita com um equipamento portátil e barato. Além disso, os médicos podem ser treinados para fazer esse exame em pouco tempo, ao passo que os exames de ultra-sonografia comuns precisam de anos de treinamento especializado.
O Dr. César tem usado, há três anos, a ultra-sonografia vascular externa como método de avaliar a espessura da parede da artéria carótida, procurando placas de gordura ou calcificadas. Uma sonda de alta freqüência é colocada sobre a pele do pescoço e da virilha do paciente para que seja possível visualizar as artérias de fora para dentro, diferentemente da imagem em forma de túnel (luminograma), que se consegue nas angiografias. A ultra-sonografia permite que os médicos vejam as paredes arteriais ficando mais grossas, à medida que as placas se acumulam lá dentro. Como o procedimento é simples, não-invasivo e seguro, pode ser repetido com freqüência para monitorizar a formação de placas.
Como estudos revelaram que a ultra-sonografia pode medir as placas de gordura e definir em que nível está seu acúmulo, os pacientes podem ser tratados de acordo com suas necessidades: aquele que tiver poucos riscos pode simplesmente mudar alguns hábitos. Se exames continuados mostrarem formação de placas de gordura num nível moderado, medicamentos que diminuem o colesterol podem ser receitados. Se o acúmulo de placa for grave, uma solução mais agressiva - como uma angioplastia ou uma cirurgia de ponte de safena - pode ser necessária. Mas tudo isso aconteceria meses ou anos antes do enfarte fatal.
O Dr. César diz que a ultra-sonografia de alta resolução ainda precisa passar por testes. Embora esse exame identifique excepcionalmente bem as artérias superficiais (mais próximas da pele), não pode avaliar o coração em si (ao contrário da tomografia e da ressonância magnética).
Ressonância magnética
Os tipos mais modernos de ressonância magnética mostram detalhes das paredes dos vasos sanguíneos, assim como das placas. Esse tipo de exame de alta resolução consegue analisar a placa melhor do que qualquer outro, a tomografia ainda é a mais utilizada. Com o número cada vez maior de remédios que diminuem o colesterol e previnem a coagulação do sangue e de novos tratamentos, como a inserção de cateteres acompanhada de medicamentos, esses exames podem declarar guerra às doenças cardíacas. Tendo um verdadeiro arsenal disponível, os pacientes podem procurar ajuda antes mesmo de começarem a ter sintomas.



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