Artigo
(serasa)
Estudo elaborado pela Serasa, com base nos demonstrativos de cerca de 10.000 empresas de capital aberto e fechado, mostra que desde 2001 até o primeiro semestre de 2006 houve crescimento real acumulado das vendas, tanto nas grandes empresas do comércio como nas pequenas, atingindo 44,5% e 10,2% respectivamente. Historicamente, as grandes empresas registram taxas de crescimento de vendas superiores, pois possuem maior facilidade de criar promoções e liquidações, o que não ocorre nas pequenas e médias, visto que suas estruturas financeiras são mais frágeis. Por outro lado, a mesma promoção que motiva a elevação do faturamento, aliado à pressão da concorrência, contribui para reduzir a margem de lucro nas grandes empresas, o que não ocorre nas pequenas e médias.De acordo com o levantamento, o faturamento das grandes empresas do comércio apresentou crescimento real de 8,8% de janeiro a junho de 2006, em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2005, já havia revelado incremento de 9,4%. As pequenas e médias empresas, entretanto, apresentaram crescimento díspar ao longo dos períodos. Após revelar queda real nos anos de 2002 e 2003, as empresas apresentaram recuperação nos últimos três períodos, atingindo crescimento médio de 2,7% acima da inflação. A venda de bens duráveis foi o destaque no período, favorecida pelas melhores condições de consumo, uma vez que tanto a massa real de rendimento quanto as condições creditícias mantiveram comportamento positivo. Com isso, os bens de consumo duráveis continuaram puxando as vendas do setor, enquanto a alta dos bens de consumo não-duráveis manteve-se moderada. Dentre os bens duráveis ressalta-se o comércio de veículos e peças, cujas vendas das grandes empresas cresceram 10,0% no último período e nas pequenas e médias o crescimento foi de 3,9%, beneficiado pelas menores taxas de juros cobradas em financiamento deste tipo de bem e pela ampliação do crédito. Dentre os que apresentaram desempenho abaixo da média está o segmento de alimentos. As grandes redes de supermercados tiveram um crescimento real de vendas em 3,5%, puxadas pelas promoções e vendas de outros produtos não alimentícios, como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Já o pequeno varejo, apresentou um incremento menor, de 1,3%. Apesar do crescimento no faturamento das grandes empresas situar-se em patamar superior ao das pequenas e médias, a rentabilidade mostrou comportamento oposto. A rentabilidade das grandes empresas apresentou uma mudança de patamar ao longo dos anos. No período de 2001 a 2003, a média da margem de lucro situou-se em torno de 1%, enquanto de 2004 até junho/2006, a margem líquida atingiu a média de 2,2%. Dentre os principais motivos podemos citar o ganho de margem do setor supermercadista devido à venda de bens com maior valor agregado, o efetivo aumento da rentabilidade das concessionárias de veículos, que passaram a dar maior atenção à venda de carros usados, bem como o setor de perfumaria e cosméticos, que tem registrado margens superiores. No caso das pequenas e médias empresas, a rentabilidade do período analisado, passou de 2,0% em 2001, para 3,7% em junho/2006. A melhora das margens no último período pode ser justificada pela combinação de baixa variação dos preços no atacado com a elevação dos preços no varejo.Escreva o seu resumo aqui.
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