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Memória Universal
(Gregory T. Huang; Trad. Christiano Lopes)

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NANOELETRÔNICA Nanotubos tornam possível armazenagem ultradensa de dados. O CEO da Nantero Greg Schmergel segura um wafer circular de silicone, aproximadamente do tamanho de um cd, selado em uma caixa de acrílico. É uma peça de hardware que armazena 10 bilhões de bits de informação digital, mas o que é mais impressionante é a maneira pela qual isto é feito. Cada bit é codificado não pela carga elétrica em um elemento de circuito, como na memória eletrônica convencional, nem pela direção de um campo magnético, como em discos rígidos, mas pela orientação física de estruturas nanoescalares. Esta tecnologia poderia eventualmente permitir que quantidades enormemente grandes de dados sejam armazenadas em computadores e dispositivos portáteis. Especialistas estimam que dentro de 20 anos, você poderá ser capaz de colocar o conteúdo todos os DVDs já produzidos no mundo em seu laptop ou armazenar um arquivo digital contendo toda a conversação que você já realizou em um dispositivo portátil de mão. A iniciativa da Nantero é parte de um esforço mais amplo para o desenvolvimento da memória universal - a próxima geração de sistemas de memória que são ultradensas e de baixo consumo de energia e que poderiam substituirdesde a memória flash em câmeras digitais até discos rígidos. A tecnologia da Nantero é baseada em pesquisa que o cientista chefe da compania Woburn, MA, Thomas Rueckes, fez quando era um estudante de graduação na Universidade de Harvard. Rueckes notou que nenhuma tecnologia de memória existe poderia ser capaz de se mostrar adequada a longo prazo. Memórias de acesso aleatório estático e dinâmico (RAM), usadas em laptops e PCs, são rápidas mas requerem muito espaço e consomem muita energia; memórias flash são densas e não-voláteis - elas não nessecitam de energia para manter os dados - mas são muito lentas para computadores. Nós estávamos pensando em uma memória que combinasse todas as vantagens, diz Rueckes. A solução: uma memória na qual cada célula é feita de nanotubos de carbono, cada um deles menor que um décimo de milésimo da espessura de um fio de cabelo humano e suspenos uns poucos nanometros acima de um eletrodo. Esta posição default, sem nenhum fluxo de corrente entre os nanotubos e o eletrodo, representa um zero digital. Quando uma pequena voltagem é aplicada à célula, os nanotubos curvam-se no meio, tocam o eletrodo e completam o circuito - gravando um 1 digital. Os nanotubos ficam onde estão mesmo quando a voltagem é desligada. Isto poderia significar PCs instantâneos e possívelmente o fim da memória flash; a alta densidade de armazenamento da tecnologia traria também capacidades de memórias muito maiores a dispositivos portáteis. A Nantero afirma que o último estágio de refinamento da tecnologia, onde cada nanotubo grava um bit, capacitaria o armazenamento de trilhões de bits por centímetro quadrado - milhares de vezes mais denso que o que é possível hoje. (Por comparação, um DVD típico armazena um total menor que 50 bilhões de bits). A companhia ainda não está próximo àquele limite, entretanto, seus protótipos armazenam somente cerca de 100 millhões de bits por centímetro quadrado. A Nantero tem se associado com fabricantes de chip tais como Milpitas, a californiana LSI Logic para integrar sua memória nanotubo com circuitos de silicone. A memória é colocada sobre uma camada convencional de transistores que lêem e escrevem dados, e os nanotubos são processados para que eles não contaminem os circuitos de acesso. Por volta do fim do ano de 2006, Schmergel prediz, os parceiros da Nantero terão produzido amostras de chips de memória de nanotubos. Logo surgirão aplicações em laptops e PDAs. Entretanto, a meta é substituir todas as memórias e discos de armazenagem em computadores. Nanotubos suspensos não é única maneira de se construir uma memória universal. Outras estratégias incluem memória de acesso aleatório magnético, que a Motorola e IBM andam perseguindo, e a memória molecular, da qual a Hewlett-Packard é uma líder em pesquisas. Mas os especialistas da indústria estão olhando o progresso da Nantero com cauteloso otimismo. Eles têm uma visão muito boa, e estão um pouco mais adiantados do que os outros, diz Ahmed Busnaina, professor de engenharia elétrica na Unversidade Northeastern e diretor da National Science Foundation - Center for High Rate Nanomanufactoring. Se bem sucedido, este novo tipo de memória, poderia colocar um mundo de dados nas pontas de seus dedos instantaneamente, onde quer que você vá.



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