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O problema da resistência aos antibióticos
(Medical research)

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O sucesso dos medicamentos anti-microbianos contra os micróbios causadores de doenças encontra-se entre os maiores feitos da medicina moderna. Após mais de cinquenta anos de uso generalizado muitos anti-microbianos já não são tão eficazes, em particular quando usados contra vírus, fungos e parasitas. A resistência aos medicamentos é um problema particularmente grave quando se trata de hospitais que albergam doentes em estado crítico, os quais são menos capazes de combater uma infecção sem a ajuda de antibióticos. O uso em grandes doses de antibióticos nestes pacientes selecciona bactérias que se tornaram resistentes aos medicamentos. Uma mutação que tenha ajudado um micróbio a sobreviver quando exposto a um antibiótico, depressa se tornará dominante na população microbiana. Também é frequente os micróbios adquirirem genes uns dos outros, incluindo aqueles que conferem resistência. A vantagem que os micróbios têm devido à sua inata adaptabilidade é aumentada pelo uso generalizado e muitas vezes inapropriado dos antibióticos. Os médicos, muitas vezes tentando aplacar um paciente que sofre de uma virose ou cuja doença não está ainda claramente diagnosticada, por vezes receitam inapropriadamente antibióticos. Por outro lado, quando um paciente não acaba de tomar todos os antibióticos receitados pode estar a deixar ficar algumas bactérias. Estas sobreviventes têm maior probabilidade de desenvolver resistência e se difundirem. Por todas estas razões, a resistência aos antibióticos tem sido um problema praticamente desde que os começámos a usar. A selecção natural de estirpes de Staphylococcus aureus resistentes à penicilina começou mal esta foi introduzida, nos anos 40 do séc. XX. (No Instituto de Investigação Genómica, o NIAID está a apoiar o desenvolvimento de estratégias de análise do perfil de proteínas de forma a investigar as proteínas de superfície presentes em organismos como as estirpes de S. aureus resistentes a níveis intermédios de vancomicina. Estas proteínas de superfície desempenham um papel na virulência e sobrevivência em casos de infecção bacteriana. A futura investigação promete elucidar sobre os mecanismos da virulência e resistência aos antibióticos.) Um dos impactos negativos do uso de antibióticos sistémicos para tratar infecções localizadas é o facto de a droga circular por todo o organismo matando micróbios tanto patogénicos como benéficos. Também isto sujeita, desnecessariamente, a flora nativa à selecção por antibióticos. Cientistas apoiados pelo NIAID estão a usar um composto como sensibilizante à luz e combinando-o com luz visível para gerar oxigénio reactivo que mata as bactérias infectantes na zona da própria infecção.



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