A Rosa Púrpura e a Flor de Lys
(Michel Faber)
Ninguém que leia as 1150 páginas desta novela será a mesma pessoa ao final. Nem restará indiferente. A prostituição ainda nos cândidos anos da infância. Sórdidas ruelas de Londres, em tempos muito anteriores aos das perfumarias famosas.Um amor estranho, ambíguo, paixão, sensualidade.O rompimento dos mistérios...O controle de Sophie... Um livro a ser escrito, a loucura a dominar a trama. Outros personagens em completo delírio.Uma esposa que desaparece no mesmo dia em que marido se decide pela internação.Um irmão estarrecido e assombrado pelo sexo...Uma senhora obcecada pela idéia de converter todas as prostitutas de Londres.Pode ser difícil classificar este trabalho como novela erótica. Algumas cenas de sexo aparecem numa crueza excepcional inclassificável... Talvez crueldade mesmo. De outras passagens poder-se-ia dizer obscenas. A genialidade do autor consiste exatamente em nunca permanecer demasiado tempo em uma ou outra destas passagens, que se mostram naturais. E mais: como se os detalhes mesmo essenciais. É sem dúvida uma novela bonita, em que os personagens se movimentam sempre, ainda que se comportem de uma maneira vulgar. A Londres dos anos 1870 aparece pintada tão magnificamente escura, quanto amoral e violenta.
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