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De auroras e madrugadas
(Flávio Barreto Leite; Adroaldo Bauer)

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AURORA
Flávio Barreto Leite
O galo bicou o véu do céu com seu canto. E fez rasgar o dia; E fez eclodir uma sinfonia de luzes e sol inundando nossas cabeças com a imensa maçã vermelha, centelha a refletir no espelho de lâmina fina e fria da neblina a aura da aurora que anuncia os raios do raiar do dia.

No cu da madruga
(Com a devida licença poética e perdão antecipado aos de ouvidos finos)
]Adroaldo Bauer
Este galo meu comparsa, Que bica teu céu na aurora, Só o faz porque há muito O acordou o sabiá Bicho solerte e matreiro Que cantou lá no terreiro Antes de o galo cantar Antes então De o novo dia raiar Já havia na minha janela De papo inchado pro ar O sabiá a assobiar Isto você sabia Só não lhe veio à memória Essa tal de sinfonia, Agora inda mais canora Tinha um solo precursor Que o fim das noites inunda Rompido ocu da madruga Como dizem os piás De modo talvez impróprio Falando do passarinho, Antes do galo, da aurora, da tal maçã vermelha, Estão lá os laranjeiras, conhecidos sabiás.



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