Resumo de Quando Nietzsche chorou

QUANDO NIETZSCHE CHOROUAUTOR: IRVIN D. YALOMPalavrasde Nietzsche: É estranho,mas no exato momento em que, pela primeira vez na minha vida, revelo minha solidão em toda sua profundeza, em todo seu desespero..., Nesse preciso momento a solidão se desvanece! Palavras de Josef Breuer: O isolamento só existe no isolamento. Uma vez compartilhado, ele evapora.Breve esclarecimento: Friedriche Nietzsche, foi um filósofo, torturado pelos próprios pensamentos, por uma enxaqueca que não o abandonava e por pensar que fora traído, pela única mulher que amou. Nietzsche foi um homem arredio, atormentado que não soube superar a fragilidade do amor nem a tirania da família, na figura da irmã Elisabeth que o chantageava denegrindo a imagem de Lou Salome para que Nietzsche não viesse a se casar. O relacionamento de Nietzsche com Lou Salome, complicado pela presença de Paul Ree e sabotado pela sua irmã Elizabeth, terminou dolorosamente para ele quando ao percebeu ter perdido amor e pensou ter sido traído.Em 1822, o filósofo esteve muito deprimido e consta em alguns documentos que o mesmo tentou o suicídio.Em 1890 Nietzsche sofreu um colapso e seguiu irrevogavelmente para uma profunda demência de paralisia (uma forma de sífilis terciária que o levou a morte em 1990), sofreu também de enxaqueca, doença essa que o atormentou grande parte de sua vida. Quanto a Lou Salomé, não era de seu perfil, preocupar-se em pedir ajuda a quem quer que fosse, nem mesmo para ajudar um amigo. Ela era uma mulher que teve vários amores, sempre agindo conforme os próprios interesses, preservava a sua privacidade e nunca mencionou publicamente seu caso de amor com Nietzsche se é que o teve. As cartas que escreveu para Nietzsche, provavelmente foram destruídas por Elisabeth, irmã do filósofo.Lou Salomé tinha, realmente, um irmão de nome Jenia que estudou medicina em Viena no ano de 1882. Josef Breuer, foi médico, e pensava muito em psicanálise e sobre as dores da alma, para resolver esse dilema, criou o sistema de tratamento que chamou de terapia da conversa. Em 1820 a psicanálise ainda não havia sido criada, porém muito se discutia sobre filosofia e foi dessa forma que os protagonistas caminham e cruzam seus caminhos.O que se estabelece entre eles é uma relação na qual as funções de médico e paciente se confundem, pois o médico Josef Breuer encontra na filosofia de Nietzsche algumas respostas para suas próprias dores existenciais.Importante notar que a grande influência de Breuer no desenvolvimento da psicoterapia, não o tenha levado a aprofundar-se em psicologia. A medicina foi o grande desafio do Dr. Josef Breuer, pois ele foi um grande pesquisador da fisiologia da respiração e do equilíbrio, mas também um grande diagnosticador de outros males no século XIX. O autor Irvin D.Yalom, descreve com maestria,oinicio,titubeante da psicanálise no exato momento em que ela busca se firmar através da visão filosófica da época.Nesse livro misturam-se ficção e realidade, visto que as cartas que Nietzsche escreve e recebe são verdadeiras e o tratamento que o Dr Josef Breuer aplica também o é, outra verdade esta em Sigmundo Freud, o jovem estudante da época, com o qual o Dr. Breuer troca confidências. Esse paralelo entre ficção e realidade é que nos encanta e nos faz ler com mais interesse esse livro.

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