A crise da Biblioteconomia engloba dois pontos específicos: um interno e outro externo. O ponto externo trata da revolução tecnológica vivenciada nos tempos modernos e como a informação dispõe-se de forma extremamente fácil, ao alcance de todos interessados em obtê-las. Em um breve histórico, é perceptível a passagem da mudança anteriormente citada, da televisão ao computador e, em um futuro próximo, terminais de consultas que englobam as mais variadas tecnologias. A partir dessa óptica, o bibliotecário torna-se obsoleto, pois esse, não monopoliza mais as informações contidas na biblioteca. Essas agora podem ser encontradas nos mais variadas fontes. Portanto, a primeira crise é a estagnação do velho formato da biblioteconomia e a passagem dessa para atuação em outras frentes.A formação do profissional bibliotecário é visto como uma problemática em que ao acadêmico é disposto um apanhado geral de áreas e conhecimentos, justamente o que o mercado de trabalho exigia. Mas os tempos mudaram e a biblioteconomia não mudou com ele. A universidade forma um bibliotecário que, em 4 anos não aprende um conhecimento específico e gera um profissional que não obteve uma consistência no que se refere à especialidade.O processo de reformulação é de notável necessidade. As autoridades, profissionais e sindicatos de bibliotecários tem que tomar uma iniciativa de perceber que a formação clama por mudanças quanto à adequação dele para com o mercado de trabalho.
(Resumido por Clériston Ribeiro Ramos*)
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