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Revista Globo Ciência - Março/1997-ano 6-nº 68
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JOGOS ANTIGOS Revista Globo Ciência - Março/1997–ano 6–nº 68 Texto de Cláudio Fragata Lopes Pesquisa net – www.jogos.antigos.com.br www.sescsp.org.br/sesc.revistaResumo de Sonia MattosPouco se sabe sobre os jogos antigos, mas com base em informações arqueológicas, descobriu-se que os povos da antiguidade criaram ou adaptaram jogos tanto para entretenimento quanto para exercitar a inteligência, a prática de estratégias de guerra ou a luta pela sobrevivência.A partir dos exemplares (ou o que restou deles) encontrados em sítios arqueológicos, foram criadas réplicas idênticas, as quais estão expostas em grandes museus da Europa e do Cairo, no Egito. Seguem alguns desses jogos:- Jogo Real de Ur – A ação da partida é realizada por peças que representam cinco aves (gaivota, corvo, galo, águia e andorinha). Elas sobrevoam o deserto, procurando escapar de animais selvagens, que as observam à espera de um descuido. Mas elas prosseguem com a leveza de quem sabe que o aprendizado na vida é constante. E pousam de preferência em oásis, onde estão protegidas, para renovar as forças e continuarem o vôo. Joga-se o “Jogo Real de Ur” com curiosos dados piramidais. - Jogo dos Vikings ou Tablut – Esse jogo de estratégia simula uma batalha em que o rei, com seus pares, luta contra o inimigo e cujas regras ainda são motivo de discussão acadêmica. Mas, em todas as versões, a característica mais marcante é a diferença em termos numéricos entre os dois adversários. Um conta com a metade dos soldados do outro. Em compensação, este tem o rei, única peça capaz de determinar vitória ou derrota. As peças se movimentam como as torres do xadrez: somente em linha reta. O rei, defendido por seus soldados, deve chegar à borda do tabuleiro. Se for impedido pelos adversários e capturado, o jogador perde a partida. Jogo para dois contendores, exige inteligência tática.- Mancala - É um nome genérico para mais de 200 jogos, semelhantes entre si e originários do Egito antigo. Vestígios de seus tabuleiros foram encontrados na pirâmide de Queóps e em desertos da Arábia. Os tabuleiros podiam ser simples, escavados na terra ou na areia, ou riquíssimos, feito obras de arte. As pecinhas para jogar variam de acordo com as crenças e costumes do povo. Na África, usam-se sementes; na Indonésia, conchinhas; antigamente, os marajás da Índia jogavam com rubis e safiras. Na tribo dos Alladians, na Costa do Marfim, sempre que um rei morre, seu sucessor é escolhido num torneio de Mancala.- Senet – Há indícios de que foi encontrado um tabuleiro deste jogo na Gruta de Abidos, no Egito, que foi datado de 5.500 anos! Era conhecido como Jogo da Passagem da Alma para Outro Mundo e simboliza a luta da alma do jogador contra o mal ou contra as forças inimigas que vagam no Nada. Por isso, quando morriam, os faraós eram enterrados com o jogo. Um tabuleiro de Senet, em ébano e ouro, no formato de uma mesa com patas de leão, foi encontrado no tesouro do faraó Tutankamon e está atualmente no Museu Egípcio, no Cairo.- Tabula – Foi encontrado em escavações arqueológicas de antigas cidades da Suméria, atual Iraque. As peças percorrem o tabuleiro de acordo com a sorte tirada nos dados. O jogo tornou-se muito popular no Império Romano. Tanto que, no ano de 43, o imperador Claudius mandou instalar um dentro de sua carruagem. Ao percorrer a região da atual Inglaterra, acompanhando o avanço do Império Romano, ele se distraia da estafante viagem com o jogo.- Pachisi - O Pachisi, com mais de 3000 anos, é considerado até hoje, o jogo nacional da Índia. Segundo a tradição, no século XVI, um imperador mongol mandou construir um enorme tabuleiro do jogo, em formato de cruz, com acabamento em mármore. No centro existia uma plataforma onde o soberano e seus cortesãos se sentavam para jogar. Como peças, eram utilizadas 16 jovens escravas vestidas com saris amarelos, negros, vermelhos e verdes. A simbologia do Pachisi está ligada a uma caminhada em que cada casa representa um passo rumo a uma vida mais plena. Os obstáculos são a sorte, os adversários e o tempo. Ao entrar no trecho final do percurso, o jogador passa a depender unicamente de si para conseguir a realização de seu objetivo. Sendo uma combinação de sorte e estratégia, o Pachisi, é uma fascinante viagem pelos conceitos indianos de vida em que a realidade e fantasia se mesclam para resultar num aprendizado constante.- Fanorona - Desenvolvido há muitos séculos na ilha de Madagascar, o Fanorona combina a simplicidade de movimentos da dama com a complexidade de combinações do xadrez. Jogo de habilidade tática. Com ele se pode aprender, entre outras coisas, que nem sempre vence quem consegue, a princípio, o maior número de peças adversárias. A maior chance de vitória é de quem reconhece e elimina as peças mais importantes do adversário. Os antigos habitantes de Madagascar usavam o Fanorona para criarem relações amistosas com seus vizinhos, sendo costumeiro o rei receber seus convidados para uma partida. Foi a partir dos jogos antigos que nasceram os nossos atuais Banco Imobiliário e Gamão, entre outros.



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