Cartas Persas II
(Montesquieu; M.)
CARTAS PERSAS IIAUTOR. MONTESQUIEUAs Cartas Persas, de Montesquieu, no total de 160, são a representação de estudos filosófico – social das potencialidades do homem em contraposição com as instituições nessas Cartas, fica claro a descrição da tradição político- religiosa, arraigada de tal forma que se torna insensível ao grito dos novos tempos que clamam por mudança e novas conjunturas. A elaboração de Montesquieu é simples e inteligente.Da Pérsia alguns ilustres viajantes se instalam em várias cidades da Europa, ficando o seu líder em Paris. . Essa suposta correspondência correu durante os anos de 1715 a 1720 e seguia Do serralho de Fátima, 1ª lua de Rebiab I para o Do serralho de Isfahan, 2 da lua de Maharran, 1720.Husbek, Rica, Rhedi, O Grande Eunuco, Narsit, Solim, Nessir, Roxana, Zaki, Zelis, e finalmente Husbek e suas mulheres. Todos passam a se corresponder com assiduidade entre si e com os familiares e alguns amigos da Pérsia. Esses viajantes são mulçumanos que se transplantam no coração da Europa Cristã. Assim cria-se o 1º impacto para os recém chegados: a religião, muito diferente do que eles possam vir a entender e aceitar. 2º impacto: os usos, costumes e tradições, choca-se com modus viventi do Europeu , 3º impacto: a política nada é semelhante ao que viviam na Pérsia, época de Dário III, 4º impacto: a economia, não encontravam parâmetros para a entender, 5º impacto as ciências, em nada correspondiam ao estudo elaborado por eles na Pérsia, 6º impacto: pela moral e pela moda, na Europa as mulheres, se bem que submissas, não viviam sob a guarda de eunucos nem precisam ficar cobertas da cabeça aos pés, como era costume na Pérsia, e assim sucessivamente, fica claro o choque cultural diametralmente opostos. Fica evidente a divisão entre cultura ocidental e cultura oriental, e a quase impossível junção das mesmas pelos viajantes. Os personagens que enviam essas cartas não se cansam de observar, analisar, discutir, opinar, comparar e em muitas oportunidades julgar o mundo do Persa, de onde mantêm um olhar distante ao mesmo tempo em que seguem as normas e o mundo Europeu onde estão e não conseguem se situar. Desses diferentes ângulos de visão surge a cativante comparação entre as culturas do Oriente e do Ocidente.
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