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Augusto Pinochet faleceu ontem, em Santiago do Chile, aos 91 anos de idade vítima de ataque cardíaco. Entre os chilenos as emoções são contraditórias. Enquanto os seus apoiantes choram a morte daquele que na sua opinião os salvou de uma guerra cívil, a maioria do povo chileno grita de alegriapelo desaparecimento do ditador que entre 1973 e 1990 impôs ao Chilea ditadura mais repressiva da América Latina. Acusado de muitos crimes, nomeadamente da morte e desaparecimento de milhares de pessoas e da tortura de cerca de outras 30 mil, Pinochet escapa assim à justiça humana evitando um julgamento que poderia causar grandes conflitos no país. Devido ao debilitado estado de saúde do general a chefe de Estado Michelle Bachelet - filha de um general torturado e morto durante a ditadura de Pinochet e ela própria torturada pela polícia política - e o chefe das Forças Armadas general Oscar Izurieta tinham já decidido que o antigo chefe de Estado seria sepultado apenas com honras militares, por ele nunca ter respondido pelas violações dos direitos humanos durante o seu regime. Não haverá assim honras nacionais, nem será decretado luto nacional. A maioria dos chilenos está de acordo com esta decisão. Como disse Isabel Allende, filha de Salvador Allende deposto por Pinochet "Funerais de Estado são para eleitos, não são para ditadores".



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