BUSCA

Links Patrocinados



Buscar por Título
   A | B | C | D | E | F | G | H | I | J | K | L | M | N | O | P | Q | R | S | T | U | V | W | X | Y | Z


Folha de Sao Paolo
()

Publicidade
EXPLORAÇÃOEstá, mais do que nunca, institucionalizada. Acabou de sê-la peloCONGRESSO NACIONAL.Esta casa que deveria cuidar dos interesses mais básicos do trabalhdador,da trabalhadora, do cidadão, da cidadã, dos homens, das mulheres, das crianças, dos idosos, dos doentes, dos empregados, dos desempregados, dos que tem e dos que não tem, neste país cada vez mais refém doneo-liberalismo internacional, enlameou-se, porque foram eles próprios, os congressistas que o fizeram, manchou mais umavez o legislativo. O sentido pejorativo atribuido ao significado do nome de Maquiavel foi santificado no legislativo brasileiro, especialmente no Congresso Nacional. Sem ironia, acredito até que São Maquiavel seja o padroeiro do Congresso Nacional do Brasil. Guardadas as devidas proporções, entre pessoas e instituições, pois nem todos os congressistas e nem todas as instituições ligadas ao legislativo agem dessa forma, estamos sendo conduzidos por legisladores mais que safados, por um judiciário acomodado e conivente e por um executivo de fantoche, marionete. Somos governados por uma corja. Talvez não seja necessário ofender as corjas, porque o acontecido no congresso brasileiro, há bem pouco, e o que vem acontecendo sistematicamente estruturado por uma hierarquia elitista e dominante ao longo da história, não é obra de corjas clandestinas, mas de ladrões engravatados de fina estirpe, constituidos pelo poder vigente, legitimados por leis lobistas feitas por eles mesmos, evidentemente, também para eles usufruirem. Enquanto a massa trabalhadora não mais pena (visto que não tem mais), mas tira do seu couro o sustento necessário para sí e para os seus (quando consegue, porque daqui a pouco estará no osso, uma vez que nem carne mais terá), passando todo tipo de privação, pagando passagem para poder ir trabalhar e acordando muito cedo para apanhar seus ônibus, comendo muitas vezes de marmita, e fria, faça sol ou chova, os congressistas, que nada desembolsam para ir ao que eles chamam trabalho, deleitam-se, lambusam-se, locupletam-se, afundamem um mar de falcatruas e negociatas, esquecendo que foram eleitos para legislar o bem comum e público e não o seu privado. São duras estas palavras? Dura é a vida do trabalhador e da trabalhadora brasileiros, que, além de tudo é convencido de que deve levantar as mãos para o céu e agradecer o privilégio de ser explorado, espoliado, surrupiado em sua expectativa e esperança, com o consentimento de uma ideologia muito eficaz em sua operacionalidade. Mais dura ainda é a cara de pau, tanto dos legisladores que votaram essa matéria de seu próprio aumento de salário, bem como dos executores do projeto e dos que guardam para que seja cumprida suas vontades onipotentes. A sociedade organizada tem que reagir, precisa reagir. Onde estão os sindicatos que tanto brigavam por nossos direitos? Onde estão os clubes de serviços? Onde estão as associações? Se esse aumento absurdo passar, quem nos protegerá? Quem vai garantir que a flexibilização das leis trabalhistas não serão aprovadas? E o nosso salário?



Resumos Relacionados


- Salário Dos PolÍticos

- O Aumento De Salário

- OrganizaÇÃo Dos Poderes Da UniÃo

- O Salário Mínimo.

- Lei De Reforma Do Congresso De 2011



Passei.com.br | Biografias

FACEBOOK


PUBLICIDADE




encyclopedia