poesia
(isabel camargo pontes)
MINHA ALMA É TRISTEMinh'alma é triste como um condenadoA esperar a hora da sentençaVai relembrando seu pobre destinoE triste, chora sua dor imensaMinh'alma é triste como um tango lentoQue os pares dançam entrelaçadosE choram, enfim, no seu compasso tristeA nostalgia, o amor e o pecadoMinh'alma é triste como o entardecerA badalar na igreja, a ave-mariaE os fiéis sentem toda essa tristezaTodo o planger da eterna melodiaMinh'alma é triste como o vento sulQue passa uivando sobre o campanárioE desce lento, em nossa alma, o medoAquele medo tétrico e lendárioMinh'alma é triste como a saudadeQue nos machuca e amarga o coraçãoNos dilacera as fibras, mas não mata O doce enlevo da recordaçãoIsabel Camargo Pontes
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