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Lima Barreto III
(Bruno Larrubia)

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A obra-vida-doença de Lima Barreto‘É preciso ter caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante” (Nietzsche) Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos[1] por seu estilo despojado, fluente e coloquial, mas acabou influenciando os escritores modernistas. Lima Barreto queria que a sua literatura fosse militante. Escrever, para ele, tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Em sua mente, o escritor tinha uma função social.Lima Barreto começou a sua colaboração na imprensa em 1902, escrevendo para os periódicos Correio da Manhã, Jornal do Commercio, Gazeta da Tarde e Correio da Noite. Não raro assinava com pseudônimos como Rui de Pina, Dr. Bogoloff, S. Holmes e Phileas Fogg. Em 1907 editou com amigos a revista Floreal, que conseguiu sobreviver apenas até a quarta edição, mas despertou a atenção de alguns poucos críticos. Em 1909 foi o ano de sua estréia como escritor, publicando, em Portugal, o romance Recordações do Escrivão Isaías Caminha, obra sobre as recordações de um escrivão que tenta se inserir na Capital, à época o Rio de Janeiro, e acaba se dedicando ao jornalismo. A narrativa de Lima Barrreto nesse primeiro livro, pincelada com indisfarçáveis traços autobiográficos, mostra uma contundente crítica à sociedade brasileira, por ele considerada preconceituosa e profundamente hipócrita, até mesmo os bastidores da imprensa opinativa é alvo de sua narrativa mordaz, inspirados na redação do Correio da Manhã. Em 1911 começou a publicação, em formato de folhetins no Jornal do Commercio, de sua mais importante obra, qual seja, o romance Triste Fim de Policarpo Quaresma, que quatro anos mais tarde foi editado em brochura e considerado pela crítica especializada como basilar na escola Pré-Modernista. Entre os leitores, as duas obras anteriormente citadas alcançaram algum êxito, o que não impediu que o autor sofresse severas críticas de outros escritores da época. Baseavam-se elas no fato de Lima fugir, conscientemente, do padrão empolado de escrever que à época vigorava. Chamavam-no "relaxado" por não usar o português castiço e utilizar uma linguagem mais coloquial, muito própria de quem militava na imprensa. Incomodava também o fato de seus personagens não seguirem o "molde" vigente, que impunha limites à criação e a exaltava determinadas características psicológicas. Não à toa viu frustrada, em 1920, sua tentativa de pertencer à Academia Brasileira de Letras. A respeito de seus impiedosos críticos, Lima acusava-os de fazerem da literatura, não arte, e sim algo mecânico, uma espécie de "continuação do exame de português". Simpático ao Anarquismo, a partir de 1918, passou a militar na imprensa socialista, publicando no semanário alternativo ABC um manifesto em defesa do comunismo.É fácil perceber a ligação entre as cenas descritas em O Cemitério dos vivos e a experiência do romancista: elas fornecem a posição do intelectual diante dos sofrimentos daqueles que eram internados como loucos no hospício. Demonstra também a posição do autor em relação às intervenções demasiadas do Estado na vida privada do individuo.[1] O parnasianismo se trata de uma escola literária ou estilo de época que se desenvolve na poesia a partir de 1850. Caracteriza-se pela sacralidade da forma, pelo respeito às regras de versificação, pelo preciosismo rítmico e vocabular, pela rima rica e pela preferência por estruturas fixas, como os sonetos



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