Jornal do Brasil
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LONDRES - Quatro em cada cinco pessoas admitem que contam mentiras “inofensivas” pelo menos uma vez ao dia e a forma preferida der ser econômico com a verdade é usar as tecnologias em e-mails e celulares. A revelação é de uma pesquisa conduzida pela empresa britânica 72 Point, que indicou que a “traição com a ajuda da tecnologia” é comum para 75% dos entrevistados, que escolheram aparelhos como os telefones móveis para a mentira. Metade dos entrevistados que usaram os eletrônicos se sentiram menos culpados do que se o tivessem feito ao vivo, mostrou o estudo encomendado pelo grupo Friends Provident. O local de trabalho é o favorito para enganar – 67% dos 1.487 participantes do estudo admitiram não ter falado a verdade no escritório. A mentira mais comum é fingir que está doente (43%), seguida por dizer que acabou uma tarefa no trabalho quando ainda a estava executando (23%). Dos que assumem algum papel de chefia, 18% disseram que já mentiram para esconder um erro grave. Mas o ambiente de trabalho não é o único para o clima de enganação. Mais de 40% dos entrevistados revelaram que mentiram para parentes ou companheiros. Os tópicos mais comuns para a falsidade são a compra de uma roupa nova e o seu preço (37%), a resposta positiva para a pergunta “estou bem com esta roupa?” (35%), quanto alguém comeu ou bebeu (35 e 31%, respectivamente) e sobre os quilinhos a mais (32%). A pesquisa mostra que, embora algumas pessoas sejam apenas desonestas, a maioria conta mentiras com boas intenções e para evitar magoar os outros. Mas com os aparelhos de alta tecnologia no topo da lista de compras do fim do ano, a expectativa de falsidade para o ano de 2007 se mantém.
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