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Ilusões perdidas
(Honoré de Balzac)

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Em meados do século XVIII, na França, a mídia Jornal teve o seu surgimento. A partir desta data houve uma revolução nos meios decomunicaçãopor meio deste veículo de informaçãode massa que só seria superado séculos mais tardecoma invençãodas mídias rádio, televisão, a comunicação via satélite e culminaria com as interfaces da hipermídia computador. Honoré de Balzac em seu livro Ilusões Perdidas nos relata toda a trajetória por que passou o Jornal desde seu início, comparando-o com a Literatura. A obra nos faz entender que com o aparecimento da mídia Jornal, a boa Literatura ficou para segundo plano uma vez que os escritores abandonaram suas "torres de marfim" para se dedicarem, profissionalmente, a este novo meio de comunicação carcomido pela informação descartável, aquela em que o leitor se debruça sobre a mesa de um café, digere a leitura e, em seguida, joga o jornal no cesto de lixo mais próximo. Com isto, a mídia Literatura perdeu terreno dando agora espaço para o novo aparato veiculado por um novo tipo de indivíduo que não é nem político nem literata: o jornalista. Este, tal qual uma sanguessuga passou a ganhar a vida através da "desgraça dos outros", visto que o seu sustento passou a ser movido pelos interesses e as benesses da nova mídia que não esteve (e não está) a serviço da verdade, na concepção primeira da palavra, e sim de levar ao conhecimento público aquilo que é de interesse da mídia jornal; entenda-se do interesse da mídia a questão do sensacionalismo, aquilo que provoca discussão, aquilo que provoca a circularidade e que depois volta ao ponto incial. Não nos esqueçamos, também, que foi por meio da mídia Jornal que surgiu a Crítica - ponto de vista pessoal que não acrescenta nada ao novo: ao contrário elaserve tanto para construir como para destruir um tipo de produção intelectual seja ela qual for dependendo do interesse daquele que está no comando da notícia.Pode-se dizer, sem medo de contradição efetiva, quecom o surgimento da mídia Jornal nós passamos a ter um tipo de leitor fragmentado, anos-luz distante daquele que gastava horas, semanas e meses para a apreensão dos conhecimentos damídia Literatura.Enfim, o jornal que lemos hoje de manhã já não significa nada à noitinha quando desligamosa luz e adormecemos; já a Literatura é imorredoura, enquanto houver espaço para o imaginário ela está presente junto de nós. Balzac tenta nos traduzir,a sua moda, o retrato do jornal na suaépoca e nos indica em que ela se transformaria no futuro: o nosso agora.



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