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A Chave de Hiram – Os Segredos Perdidos da Maçonaria
(Robert Lomas; Christopher Knight)

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A Chave de Hiram – Os Segredos Perdidos da Maçonaria Resgatando a História da Maçonaria para além dos dogmas da UGLEI – A origem da Maçonaria não está nas Guildas de Pedreiros MedievaisChris Knight e Robert Lomas iniciam seu Trabalho ressaltando ser a Maçonaria uma Instituição tradicional, voltada ao aperfeiçoamento do indivíduo e da sociedade, sob os auspícios de Deus ou Grande Arquiteto do Universo. Ao contrário das religiões formalmente estabelecidas, não há na Maçonaria qualquer referência a entidades ou divindades “das trevas”: é a única Instituição radicalmente Monoteísta do Ocidente.De pronto descartam a hipótese segundo a qual, antes de formalizar-se na Inglaterra no dia 24 de junho de 1717, a Maçonaria ter origem exclusiva ou principal nas guildas de pedreiros medievais. Apresentam vários motivos para esta conclusão, dentre as quais ressalto:_ As Antigas Obrigações (Old Charges) da Maçonaria estabelecem, por exemplo que “nenhum irmão deve revelar qualquer segredo legítimo de qualquer outro irmão se isso puder lhe custar a vida ou as posses”. Somente por excomunhão alguém poderia correr este risco naquele tempo. Hereges eram excomungados. Que atividade de construção poderia conduzir pedreiros cristãos à condenação por excomunhão? Mais lógico concluir serem Cavaleiros em fuga – os Templários em cujas cores, símbolos e costumes há tanta reminiscência na Maçonaria. Há ainda, nas Old Charges a proibição peremptória de um irmão relacionar-se sexualmente com qualquer mulher da família de outro irmão. Cavaleiros em fuga que solicitassem proteção precisariam deste cuidado, sem dúvida! Mas o que poderia impedir um pedreiro, por exemplo, de casar-se com a irmã de outro? Há mais, nas Old Charges, mas atenho-me à mais chocante: entre maçons sempre se contaram muitos reis e nobres. O que conduziria reis e nobres a aprender normas de comportamento moral com humildes pedreiros?_ O argumento apresentado como “definitivo” pelos Autores é o fato de nunca ter havido guildas de pedreiros na Inglaterra, berço da Maçonaria.II – Os Segredos Perdidos da Maçonaria Desde o primeiro contato com a Ordem sabemos que havia segredos originais que foram perdidos por circunstâncias dramáticas envolvendo a morte de um homem lendário – Hiram Abiff, construtor do Templo de Salomão – segredos que foram substituídos ou recriados em época bem remota. Os Autores, com a discrição necessária a uma Obra destinada ao grande público, apontam na direção certa a pesquisarmos. Muito do que se vê no interior da Loja Maçônica vem convincentemente explicado em A Chave de Hiram que, cautelosamente, apresenta fatos e dados históricos claramente delimitados das especulações dos Autores – abundam no livro expressões como “talvez”, “provavelmente”, “quase com toda a certeza”, etc. quando se envereda pelo caminho especulativo, mas estas especulações são robustecidas por documentos antigos, fotos e transliterações idiomáticas que realmente nos persuadem. Melhor que a leitura da Obra só mesmo uma visita aos sítios arqueológicos mencionados, de Ur, na Mesopotâmia (atualmente Iraque. ..) passando pelos monumentos e bibliotecas egípcias, Jerusalém e o Vaticano, chegando à Capela Rosslyn, na Escócia.III – Alguns aportes Investigando de perto, com total isenção e sem estar sujeito a qualquer limitação dogmática apriorística, os Autores chegam a conclusões a um só tempo fascinantes e perturbadoras. Cito aqui apenas 7 dentre as muitas arroladas ao longo da Obra._ A vinda dos descendentes de Abraão (José e seus irmãos) ao Egito estaria no contexto das chamadas “invasões hicsas” àquele importante centro do Mundo Antigo._ A cerimônia de consagração do rei egípcio envolvia um ritual onde se encenava a sua morte e, na encenação de sua ressurreição, ele era erguido pelos sacerdotes que lhe murmuravam ao ouvido: Ma’at neb-men-aa, ma’at-ba-aa que, em egípcio antigo, traduz-se literalmente como “Grande é o Mestre de Ma’at. Grande é o Espírito de Ma’at” – Ma’at é a corporificação institucional da Verdade e da Justiça._ Moisés foi iniciado nos mistérios do Egito Antigo e muito da teologia judaica retrata reminiscências egípcias, assim como sumérias, caldéias e babilônias._ Há uma ligação estreita entre o simbolismo das pirâmides, a Estrela de Davi e a Estrela da Manhã (Vênus), como o mais importante líder político e religioso dos hebreus definia a si mesmo.IV – O Resgate A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em Qumram, Palestina e Nag Hammadi, no Alto Egito, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, trouxe luzes incríveis sobre os tempos de dominação da Palestina pelos romanos e os primórdios do desenvolvimento dos ensinamentos de Jesus Cristo. Encontraram-se diversos pergaminhos, em péssimo estado de conservação (alguns com mais de 2.500 anos de idade!) narrando histórias dos hebreus em seu cativeiro na Babilônia, dos primeiros discípulos de Cristo, códigos de legislação e uma série de dados, muitos dos quais frontalmente conflitantes ao que se tornou a história oficial tanto do povo hebreu quanto da Primeira Igreja de Jerusalém sob a liderança de Jesus Cristo e, a seguir, de seu irmão Tiago. Há muito ainda a ser traduzido e compreendido, somente se arranhou a superfície de toda aquela gama enciclopédica de informações; à medida em que nossos corações se tornam capazes de receber a plenitude da mensagem deixada a nós pelos zelosos rabinos da comunidade de Qumram e os primeiros cristãos de Nag Hamadi, mais será revelado.



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