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AMÉRICA LATINA E NEOLIBERALISMO PÓS REGIMES MILITARES
(Daniela teixeira)

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AMÉRICA LATINA E NEOLIBERALISMO PÓS REGIMES MILITARES
A economia nas ditaduras: arrocho salarial; proibição de greves e sindicatos; facilidade para empresas multinacionais; concentração de renda; investimento em obras faraônicas (estádios de futebol, rodovias...) incentivo às empresas estatais.Crise econômica das ditaduras: aumento da dívida externa; mercado consumidor interno fraco; crise mundial da década de 1970 (petróleo, superprodução) afeta em cheio a América Latina. Redemocratização:Devido às crises econômicas os regimes militares vão se enfraquecendo e realizando o processo de abertura. O que acontece depois é a adoção da política neoliberal pelos países latino-americanos na intenção de conter a inflação e estimular a economia. Principalmente na década de 1990 os países mais industrializados da A. Latina iniciam uma política que põe fim à atuação do Estado na economia através das privatizações, aberturas ao capital externo e ainda: congelamento dos salários, desestruturação dos sindicatos e informalidade do trabalho, tentativa de equivalência da moeda nacional ao dólar, o que proporciona uma enxurrada de importações desequilibrando mais ainda a balança comercial. Todas essas medidas são tomadas pelos governos do Brasil, Argentina, México logo após o fim das ditaduras militares no esforço de inserir o país no mundo globalizado. O ajuste neoliberal na América Latina, de modo geral, ocorreu sob a forma de várias medidas impostas pelos países credores para renegociação da dívida externa e para a reintegração do continente à economia mundial, encabeçada pelos EUA, agora sem a ameaça da URSS.A política neoliberal é incentivada pelas instituições financeiras internacionais: FMI e Banco Mundial (agências da ONU), ambos criados após a Segunda Guerra nos EUA para equilibrar as economias em dificuldades. Essas instituições tentam controlar as frágeis economias latino-americanas para subordiná-las aos países de Primeiro Mundo. Algumas exigências são feitas aos países "em desenvolvimento": congelamento de salários, corte nos gastos sociais (diminuição da verba para educação, saúde, pesquisa científica, transportes, previdência social, no objetivo de guardar dinheiro para o pagamento dos juros da dívida e para financiar empresas multinacionais); maiores facilidades para multinacionais; interferência de técnicos do Banco Mundial e do FMI na organização política e social dos países endividados. No Brasil esse modelo inicia com Sarney e Collor e tem seu ápice com FHC e o Plano Real. Na Argentina inicia com Raul Alfonsín, um liberal, que cria uma nova moeda, o Austral e congela preços e salários, depois se consolida com Carlos Menem e seu ministro Cavallo que privatiza as empresas estatais, leva a moeda argentina a acompanhar o dólar, liberando as portas para as importações. No México a situação é parecida, o presidente Carlo Salinas também adota o neoliberalismo, começando a onda de privatizações. O Chile inicia o neoliberalismo ainda na ditadura de Pinochet e é o primeiro país da A. Latina a se encaixar no modelo. O Peru ensaia a reforma agrária, mas é contido pelo general Bermudez que submete o país ao FMI, mais tarde Fujimori assume aumentando as tarifas públicas, privatizando as empresas e abrindo o mercado ao capital externo.Devido a situações como essas é que se pode afirmar que os países latino-americanos dificilmente sairão da condição de subdesenvolvidos, pois suas riquezas sustentam a economia dos países de Primeiro Mundo.



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