Destak
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A sinistralidade rodoviáriaNa minha perspectiva a sinistralidade rodoviária não se define na má condução mas sim na má educação, da falta de civismo dos condutores inconscientes que persistem em desafiar a vida.A autoconfiança sacia a adrenalina da velocidade apetecida que as “máquinas oferecem”, bastam cinco segundos para que tudo se altere.Perde-se a consciência do perigo que se atravessa em linha recta em desespero, na morte que se aproxima dos inocentes que passam a ser padecentes da loucura submersa das cilindradas, do álcool, dos excessos, do desrespeito mútuo.As leis não se cumprem, as estradas não ajudam e o tempo é imprescindível, a intolerância a maior inimiga do exemplo público.Não esqueçamos que ainda este ano um dos nossos ministros circulava na auto-estrada “A1”, em direcção ao norte a 212 km/hora, pondo em risco a vida de outros utentes que ali circulavam.Alguém o puniu?“Olha para o que eu te digo não olhe para o que eu faço”.Aqui está um provérbio que em Portugal se altera o significado do significante.A segurança rodoviária depende de cada um de nós, conduza com precaução não desperdice o que temos de melhor...A vida!Conceição Bernardino
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