Resumo de Artigo - (Uma cidade no papel - A Nova York de Saul Steinberg)

(Uma cidade no papel - A Nova York de Saul Steimberg) O cartunista Saul Steimberg - Em duas exposicões (retrospectivas), deste importante artísta gráfico que viveu nos Estados Unidos, desde a década de 50, quando foi viver nos EUA, fugindo das perseguições do regime nazista. Aconteceram e ficaram abertas ao público até março, em Nova York, na Galeria Morgan Libray (225 Madson Avenue). O cartunista ícone, em seu estilo que tanto pode ser surrealista, ou dada -, conhecido em todo mundo, tendo influenciado várias gerações de humoristas gráficos e, também, pelos seus desenhos publicados na revista americana New Yorker . O cartunista expoe trabalhos, como "Subway e Vista do Mundo da 9ª. Avenida". No Museu da Cidade de Nova York, 1.220 - Na 5ª. Avenida, seus desenhos também, foram mostrados na exposição -, "Uma cidade no papel - A nova York de Steimberg". Para Saul Steimberg. - " Desenhar é uma maneira de pensar sobre o papel ". Nasceu na Romênia em 15 de Junho de 1914 e faleceu em Maio de 1999 nos Estados Unidos. De formação intelectual diversificada, ele, estudou filosofia na Univesidade de Bucarest, mais tarde cursou a Escola Politécnica de Milão, graduando-se em arquitetura, em 1940. - Em seus anos de estudos na Itália, Milão, teve um ativo envolvimento com o magazine de humor, Bertoldo . No ano de1942, foi morar nos Estados Unidos, com o início do anticenmitismo e das peseguições do facismo na Itália. Nos EUA, se tornou famoso e consagrado no mundo inteiro, principalmente pelos seus trabalhos publicados na revista New Yorker , influenciando pelo mundo a fora, no Brasil, cartunistas como Millôr Fernandes, Jaguar, Ziraldo e muitos outros. Saul Steinberg, escreveu certa vez, o crítico Harold Rosenberg, "é um pioneiro de gêneros, um artístas que não pode ser enquadrado em uma categoria...um escritor de quadros, um arquiteto de falas e sons, um desenhistas de reflexões filosóficas. Ele é, simultaneamente, cartunista impressinonista, ilusionista. Em termos de suas idéias, é um pensador e autobiógrafo, bem como um comentarista social. A investigação da identidade individual em termos de sua realidade social é trabalhar no reino da farsa" -, observou o crítico de arte Rosenberg. - "A comédia é o que torna Rosenberg imediatamente atraente. é a base de sua popularidade, Sua arte narrativa remota a Moliére, ao mesmo tempo em que assume seu lugar com a literatura incongruente ecomtemporânea. As restrições do desenho não impediram Saul Steinberg de figurar ao lado de Pirandelo, Beckett, Ionesco. A um estilo baseado nos desenhos de crianças, ele adicionou a dimensão de truques jocosos com as mais sérias questões da arte e do ego. Os comentários de Harold Rosenberg -, encontram-se em um volume. Saul Steinberg -, publicado quando de sua primeira e importante exposição retrospesctiva de sua obra, na década de setenta.Saul Steinberg ficou conhecido nos Estados Unidos, por uma imensa séries de inimitáveis ilustrações para capas de revistas e por seus desafiadores "cartoons" que por muitos anos despertarama curiosidade dos leitores de revista literária semanal norte-americana The New Yorquer. Entre os conhecedores artísticos, a apreciação do arrojo profissional e da criação desse artista atinge níveis mais profundos, englobando seu estilo especial, estados de espírito e preconceitos. Steinberg trabalhava em uma interminável variedade de formas de expressão - aquarelas, pastel, caryon, colagens de sacolas de papel, lápis-tinta, carimbos, madeiras ou qualquer combinação desses materiais. Sua obra reflete o artista, o viajante, o romântico, o humorista e o cínico.Suas criações percorrem toda a escala de impressões simples de animais, cartas ou número, a mesas de postais aéreos de colecionadores ambiciosos -, colagens que revelam os instrumentos de seu ofício ou impressão de visitas ao exterior.Refletindo mundos tanto experimentais como criados na sua fantasia, expondo o que Harold Rosenberg denominou -, "o poder de criação de formas em todos os níveis da experiência humana, da maquiagem feminina à evolução coletiva não planejada das letras do alfabeto".

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