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Cúmplice da Tortura
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O repórter Rubens Valente da Folha de São Paulo teve acesso a telegramas e relatórios enviados para os EUA no período do regime Militar. 1973/74 – (governos Médici e Giesel). Esses documentos denunciavam as violências cometidas nos interrogatórios dos presos poíticos no Brasil. O Governo de Richard Nixon estava bem informado das barbaridades que aconteciam aqui, porém preferiram a omissão. Um telegrama do cônsul americano Frederic Chapin, em 1973 diz: “O interrogatório de presos políticos é freqüentemente acompanhado de tortura, isto é, pau-de-arara, choques elétricos, fome etc”. O governo americano dispunha de muitos informantes, inclusive entre os torturadores, para saber o que se passava nos porões da ditadura. Detalhou um deles que um policial envolvido com uma célula comunista, preso em Osasco, falou depois de prenderem sua orelha num aparelho de choques elétricos. Pior ainda, segundo o mesmo informante, foi o tratamento dispensado à namorada do policial; que ficou 43 horas no pau-de-arara privada de comida e água. Mesmo com todas essas evidências incontestáveis, o embaixador americano John Hugh, aconselhou que Nixon não advertisse o governo brasileiro e nem fizesse sanções financeiras a programas de ajuda, conforme previsto na lei de Assistência ao estrangeiro. No período, os EUA financiavam programas como o de combate ao narcotráfico. A vista grossa que o governo americano fez em relação aos torturados políticos brasileiros não ajudou em nada, já que o insucesso do combate ao narcotráfico é notório. Evidentemente os EUA tinham interesse em manter o regime militar, já que este perseguia comunistas e devido a guerra fria, quanto menos comunistas melhor. Os EUA posam de potência mundial promotora da paz, mas essa "paz" sempre é esquecida quando entra interesses políticos ou financeiros; como mostra a história recente. Os EUA vendem a idéia de "paz" legalmente e no "câmbio negro" negociam guerras. Por isso sempre ganham.



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