Paz que Sangra, Chora e Ama!
(Artigo Próprio)
A humanidade tem se apresentado como um perfeito artista de teatro, interpreta e improvisa na hora do desespero e quando a peça não tem mais graça! A sociedade do homem decaído está construída nas bases de um mundo restrito ao egoísmo, ao poder, a opressão sob os mais fracos, ao “prazer” mortal e a “felicidade vazia”. Elementos de uma novela presente na realidade de muitos! Cristo foi manifesto numa sociedade que já apresentava todas as características referentes a sociedade atual. Esta sociedade não como um sistema externo ao homem mas sim interno. A sociedade dos desejos, dos sentimentos, valores, do pensamento, e como conseqüência destes; a sociedade de conduta, as sociedades políticas e por fim, a sociedade dos relacionamentos do homem para com o homem. Foi nas características da sociedade interna que Cristo direcionou suas palavras reformadoras. A Sociedade Real ou dos Desejos. Ele queria transformar a sociedade do homem interno para que desta surgisse a sociedade do homem externo, a Sociedade Consecutiva ou de Conduta, pois sabia que “do que esta cheio o coração disto fala a boca”. Sabia que o indivíduo fala e atua conforme o seu coração. E quais os tesouros do homem de coração não transformado? É triste quando olhando as manifestações de cunho social, estas que na virada de ano todos vestem branco e fazem repetitivos discursos pela “paz e fraternidade”. Triste porque dos que assim fazem, poucos são os que realmente buscam a paz além do branco, além das rosas, das mandingas, além da sociedade aparente ou externa, além da própria palavra paz! Poucos são os que realmente entendem o que significa e onde está a verdadeira paz. Que aceitam viver a vida/paz e Ter como exemplo prático os ensinamentos de quem morreu para que tivéssemos paz. Cristo Jesus: “ A minha paz vos dou, mas não a dou como o mundo a dá” . Disse Ele. Claro, a paz de Cristo tinha origem em seu conteúdo, em sua sociedade interna em perfeita comunhão com o Deus Pai, como não refletir em sua conduta esta paz original e eternamente santa? Certamente foi a paz das aparências, das festas de TV, dos pedidos hipócritas e dos esforços deficientes que Cristo não aprovou. Uma paz que embora carregue em si mesma o próprio termo, não é capaz de se dá em vida na alma dos que a buscam porque é apenas a paz dos relatórios, dos papéis, da boca de quem fala, das sociedades aparentes, não da alma de quem renuncia e cumpre, de quem se entrega as condições para se Ter verdadeira paz. É a paz de um mundo que grita o desespero de sua própria corrupção em não discernir entre o certo e o errado. A paz de Cristo “excede todo entendimento”, a paz humana e seus esforços particulares. A maior manifestação popular já feita na história do homem em busca da paz, foi realizada na cruz do calvário com a vida do próprio Deus em julgamento universal a nível físico e espiritual, quando em suas mão não havia nenhuma bandeira ou faixa qualquer, mas o próprio sangue derramado. Quando em sua boca não havia gritos, mas a oração: “perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Certamente a verdadeira bandeira da paz não é límpida e branca, mas suja, pisoteada, vermelha, ensangüentada e erguida numa cruz apregoada por martelos e cuspida pela ignorância dos que não a vêem e a compreendem. A verdadeira bandeira da paz tem vida e já venceu a morte, fala e habita no meio dos que a recebem e a guardam, cuida e manifesta suas conquistas na vida dos que seguem seu exemplo. A verdadeira bandeira da Paz está na alma lavada pelo sangue de Cristo. Esta sim, será eternamente branca. Branca além do branco... Certamente a paz dos homens não é a paz de Deus, mas sim a paz de Deus é que deve ser a paz dos homens. Deve, porque para muitos ainda não é! Deve, porque temos que dizer para os que não tem que ela só existe em Deus. Deve, porque muitos em ignorância espiritual pensam poder alcançar a paz sem o reconhecimento do “protesto” de Cristo na cruz como único e redentor. Sem a bandeira vermelha do sangue imaculado. Semo “perdoa-lhes...” Deve, porque enquanto não ensinar-mos que a verdadeira paz só é possível através da transformação das sociedades internas através de Cristo, nossa paz será apenas a de discursos cansativos e dramáticos, de atos deficientes. Artistas de palco que se esforçam para segurar a atenção de uma platéia que se perde em sono! Pintados de branco... ...com tinta guache!
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